Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

1 de set. de 2017

O mês da independência


seu caráter

O que parece ser verdadeiro durante todo o tempo e até o fim é um duradouro componente psicológico que marca cada pessoa como diferente de todas as outras: o seu caráter individual.

A FORÇA DO CARÁTER – pág. 35 James Hillman

31 de ago. de 2017

Roda mágica



(Desde a década de 1970, a ONU organiza conferências paralelas e desencontradas sobre “Meio ambiente” e “População e Desenvolvimento”. Em uma ela diz defender a natureza e na outra ela diz defender o desenvolvimento. Na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, em 1994, foi dito que o desenvolvimento é um direito dos povos e todas as pessoas possuem direitos reprodutivos para decidir livremente sobre o tamanho da prole. Enquanto os pessimista veêm cada nova pessoa como mais uma “boca” (consumidor) , os otimistas veêm como mais um “braço” (produtor).)

(Foi também no século XIX que o economista inglês John Stuart Mill publicou, em 1848, o livro Principles of political economy, em que questiona o impacto do crescimento populacional e econômico sobre o meio ambiente e defende o “Estado Estacionário”, ou seja, o fim do crescimento econômico quantitativo e o estabelecimento de uma relação harmoniosa e qualitativa entre economia, população e meio ambiente. Stuart Mill deu um primeiro passo para a superação do antropocentrismo, ao deixar de engrossar o coro que vangloria o crescimento sem limites das forças produtivas. Hoje em dia, surge no debate não só a questão do Estado Estacionário, mas também a ideia do Decrescimento Econômico.)

O banho é higiene e tambem um momento revigorante. Pode ser um ato de amor e tranquilidade.


27 de ago. de 2017

Estranho ver cachorros agindo como homens. 
                                 Uma  obediência cálida.


Histórico familiar

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Por que muitos pintores e escultores usaram o nu na arte cristã?


Todos os anos, a Capela Sistina encanta milhares de turistas com a sua beleza. O que muitos não esperam encontrar, porém, é o grande número de corpos nus retratados em suas paredes.

Porém, a Capela Sistina não é a única que apresenta peças marcadas pela nudez. Inúmeros artistas ao longo dos séculos usaram homens e mulheres nus para povoar suas obras de arte, e essas peças estão espalhadas em igrejas católicas do mundo todo.

Mas por que muitos pintores e escultores usaram o nu na arte cristã?

Os corpos nus têm uma longa história na arte sacra. Os artistas renascentistas usaram quatro tipos diferentes de nudez para simbolizar quatro estados da humanidade.

Primeiro, foi o nuditas naturalis, que representou o estado natural da humanidade antes da “Queda”, muitas vezes retratado em cenas ligadas ao Éden ou ao Paraíso.

Depois, o nuditas temporalis, que representou a pobreza, às vezes de natureza voluntária, e a confiança da humanidade em Deus por tudo o que recebemos.

O terceiro estado foi o nuditas virtualis, simbolizando pureza e inocência. A “Madalena Arrependida”, por exemplo, muitas vezes aparece nua, vestida apenas com o cabelo, como símbolo do retorno da alma à inocência após o arrependimento.

Por fim, o nuditas criminalis, que representou o horror das paixões e da vaidade.

São João Paulo II explicou, em sua Teologia do Corpo, como “no grande período da arte clássica grega  há obras de arte cujo sujeito é o corpo humano em sua nudez … Isso leva o espectador, através do corpo, ao Mistério pessoal do homem. Em contato com essas obras … nós não [naturalmente] sentimos atraídos por seu conteúdo”.

Dessa maneira, conclui-se que a representação da nudez [na arte cristã] é clara e completamente diferente do uso da nudez na pornografia.

João Paulo II lembra como as produções pornográficas têm a intenção explícita de despertar a luxúria; eles apresentam o corpo humano como um objeto a ser usado. A pornografia não respeita a dignidade da pessoa humana e o ato sexual é explorado para satisfação pessoal em detrimento do outro.

Por outro lado, a nudez na arte cristã é usada para revelar a beleza da humanidade e o maravilhoso trabalho do criador. Possui simbolismo profundo e não pretende ser uma pedra de tropeço, mas uma entrada para uma maior apreciação do “mistério pessoal” do ser humano.


Aleteia
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“O Ocidente vencerá a batalha contra o radicalismo islâmico somente quando se dissociar da Arábia Saudita, que exporta essa ideologia violenta. Até agora, os Estados Unidos e a Europa só discutem paz, segurança e direitos humanos, esquecendo-se de que são cúmplices dos sauditas, dos quais compram petróleo e aos quais vendem armas.” É o que afirma Ani Zonneveld, fundadora e presidente da Muslims for Progressive Values


Cora Coralina poeta brasileira (1889 - 1985)

Uma das mais importantes escritoras brasileiras. Contista do cerrado, Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que utilizava o pseudônimo Cora Coralina, nasceu em Cidade de Goiás e começou a escrever e publicar em jornais locais seus primeiros textos aos 14 anos. Apesar disso, seu primeiro livro foi publicado somente em 1965, aos 76 anos: Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais.



ANINHA E SUAS PEDRAS

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina (Outubro, 1981)


 Os versos que você acabou de ler são de autoria de Cora Coralina, a Aninha, como a poeta se autorreferiu no título do poema. Conhecida como a autora dos versos que representam um pouco da história da Cidade de Goiás, no estado de Goiás, Cora Coralina ficou nacionalmente conhecida, ganhando o respeito de poetas como Carlos Drummond de Andrade, que foi o grande responsável por despertar o interesse do público nacional para a escritora até então conhecida apenas regionalmente.




Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, seu primeiro livro, foi publicado pela Editora José Olympio em 1965. O livro foi enviado por Cora para vários escritores, tendo sido Drummond um deles, e foi justamente pelas mãos do poeta que a figura da escritora ganhou projeção nacional. Drummond louvou a personagem idosa que escrevia versos singelos, sem muito adentrar as particularidades da escrita de Cora. Construiu-se então um mito, a figura da velhinha que começara a escrever tardiamente, cuja obra poucas vezes ganhou a devida atenção da crítica literária. Ao conferirmos seus depoimentos (existem entrevistas em vídeo da poeta), podemos notar a firmeza que suplantava a ideia de velhinha frágil tão amplamente difundida.

Assim eu vejo a vida

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina


Cultura popular

Para rir 


Para chorar


25 de ago. de 2017

A horta do João - (um lugar bom pra ir})

Na horta sigo esta regra:

Entre quarto minguante e lua nova planto tudo o que dá “abaixo do solo” (raízes, tubérculos, e bolbos). Entre quarto crescente e lua cheia, planto tudo o que dá “acima do solo” (folhas, flores e legumes).


Usos mais comuns das ervas aromáticas


As ervas aromáticas são um óptimo substituto do sal, conferem sabor e aroma aos cozinhados e não provocam a subida da tensão arterial.

Tomilho

É adequado para pratos de longa cozedura e estufados. Ao contrário da maior parte das ervas, com excepção dos orégãos, o tomilho é tão bom seco como fresco. É maravilhoso com borrego, mas também é bom com porco, frango, peixe e ovos. Deve ser utilizado com parcimónia porque o seu sabor se sobrepõe facilmente a todos os outros.


Aqui ficam resumidamente os seus usos mais comuns:

Aipo – Sopas estufados, guisados e cozidos de carne
Alecrim – Coelho, porco, aves e grelhados ao ar livre
Alho – Sopas, molhos frios, carnes e peixe
Cebolinho – Saladas e pratos de ovos
Coentro – Saladas, sopas, arroz, massas, ervilhas e favas
Erva cidreira - Carnes, saladas e chá
Erva-doce – Castanhas cozidas e bolos
Estragão – Saladas, aves, molhos, conservas e vinagre
Funcho bravo – Peixe grelhado e caldo para cozer peixe
Hortelã comum– Carne de borrego, sopa panela, cozido e ervilhas
Hortelã ribeira - Caldeiradas e sopas de peixe
Louro – Carnes, peixes, aves e sopas
Manjericão – Carne, peixe, massas e cozinhados com tomate
Manjerona – Pizas, empadas, espetadas e peixe assado
Menta – Sopa peixe, refrescos, licores e doces
Orégão – Cozinha italiana, saladas, peixe, carne e caracóis
Poejo - Sopas, açorda alentejana e licores
Salsa – Faz parte do ramo de cheiros
Segurelha – Ervilhas, sopas feijão verde ou seco e sopas de peixe
Tomilho – Coelho peixe e cozinha italiana    

Um pulinho até A horta do João  https://hortelaofimsemana.blogspot.com.br/

23 de ago. de 2017

Quero morrer


Lula abre caminhada.


Caindo na estrada de olho em 2018, o ex-presidente Lula, na Bahia, recebe título de doutor honoris causa e desabafa:


"É proibido o povo ser alegre?
Esse país chegou a ser quase a
5ª economia mundial.
E olha o que eles fizeram"


22 de ago. de 2017

Música Erudita


As normas centrais desta tradição foram codificadas entre 1675 e 1900, intervalo de tempo conhecido como o período da prática comum.

A música ocidental distingue-se de outras formas de música, principalmente, por seu sistema de notação em partituras, em uso desde o século XVI.

Além disso, a instrumentação também é uma forte característica da música erudita. Os instrumentos usados na música clássica foram, em grande parte, inventados antes de meados do século XIX (frequentemente muito antes disso), e seu uso foi codificado nos séculos XVII e XIX; consistem de todos os instrumentos tipicamente encontrados numa orquestra, acrescidos de outros como o piano, o cravo e o órgão.


Destacam-se os renomados nomes de Johann Sebastian Bach, Wolfgang Amadeus Mozart, Richard Wagner, Franz Liszt e Niccolò Paganini, Victor Hugo, Gioachino Rossini, entre outros.

Franz Liszt - Liebestraum No. 3 Love Dream HD.


Gioacchino Rossini - La Danza Tarantella napoletana



Livro ladrão.

Como diz a menina da história humana que tem por título A Desumanização:


“Senti-me muito feia por andar atrás da beleza.
Era tão diferente de fugir.
O meu pai desentristeceu-me.
Prometeu que leríamos um livro.
Os livros eram ladrões.
Roubavam-nos do que nos acontecia.
Mas também eram generosos.

Ofereciam-nos o que não nos acontecia.” (p.59).