Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

4 de jul. de 2012

Luiz Gonzaga (Centenário)

Centenário de nascimento de Gonzagão.

Pela primeira vez na história, toda a discografia de Luiz Gonzaga (1912-1989) vai ser reeditada em CD.
A promessa é da gravadora Sony Music, que detém o catálogo da RCA, pela qual o rei do baião lançou a maior parte de sua obra.
A reedição integra a série de comemorações do centenário do compositor, celebrado em 13 de dezembro deste ano.

Palavras do Papa







 Pedofilia...

(...pecados que padres e pessoas consagradas cometeram contra pessoas confiadas aos seus cuidados”.)

“Em vez de lhes mostrarem o caminho para Cristo, para Deus, em vez de lhes darem testemunho da sua bondade, eles abusaram dessas pessoas e prejudicaram a credibilidade da mensagem da Igreja”, disse.

Para Bento XVI, “permanece um mistério” que “pessoas que recebem regularmente o Corpo de Cristo (na comunhão) e confessam os seus pecados no sacramento da penitência tenham cometido ofensas daquele modo”.

“No entanto, obviamente que o seu cristianismo deixou de ser alimentado pelo alegre encontro com Jesus Cristo: tinha-se tornado simplesmente uma questão de hábito”, considerou Bento XVI.


Tortura nunca mais


Revelados detalhes das torturas a que foi sujeita Dilma Rousseff

A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi torturada em longas sessões de espancamentos e choques elétrico durante os três anos que passou detida às mãos da ditadura brasileira.

Rousseff foi sovada, perdeu um dente e sofreu torturas psicológicas como uma simulação de fuzilamento, revela hoje o jornal brasileiro “Estado de Minas”.

Já se sabia anteriormente que Dilma tinha sido torturada em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas desconhecia-se que foi igualmente torturada no estado de Minas Gerais, onde “foi colocada no pau de arara [uma espécie de poleiro ao redor do qual os prisioneiros eram manietados], apanhou de palmatória e levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária”, indica o jornal “Estado de Minas”, que obteve em exclusivo documentos que comprovam estas torturas.

Na altura Dilma tinha 22 anos e fazia parte do sector estudantil do Comando de Libertação Nacional (Colina)

Lei da Ficha Limpa:

Detalhe matriz (1) 

 MP de olho nas candidaturas

Termina, nesta quinta-feira (5), o período para que pré-candidatos oficializem os pedidos de registro de candidaturas para concorrer aos cargos nas eleições municipais de 2012. E já na sexta-feira (6) começa o prazo de cinco dias para que o Ministério Público de Minas Gerais analise a situação da documentação de todos com base na Lei da Ficha Limpa.
Uma das exigências para o registro é a apresentação de certidões de antecedentes criminais. A Lei da Ficha Limpa também proíbe a candidatura de quem foi expulso dos órgãos de classe e de funcionários públicos que foram demitidos do serviço público.

Patrimônio Imaterial

14/06/2012
Crespial abre inscri??es para o Concurso de Fotograf?as e V?deos - 2012
O Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimonio Cultural Imaterial de América Latina (Crespial) está recebendo inscrições para o Concurso de Fotografias e Vídeos do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina 2012, que vai premiar os melhores registros das diversas expressões do patrimônio cultural imaterial dos países latino-americanos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 19 de setembro de 2012. O regulamento e o formulário de inscrição estão disponíveis no endereço www.crespial.org.

29 de jun. de 2012

Proibição do uso de bisnagas plásticas para ketchup

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou o Projeto de Lei 3484/00, do deputado Lincoln Portela (PR-MG), que proíbe o uso de tubos flexíveis plásticos ou quaisquer recipientes de uso coletivo para servir ketchup, mostarda, maionese e molhos condimentados nos restaurantes, lanchonetes, pizzarias, bares, ou quaisquer outras instalações que sirvam alimentos.
A relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), votou pela constitucionalidade e juridicidade da proposta. “O projeto não apresenta qualquer vício, quando atribui o exercício da fiscalização às autoridades estaduais e municipais”, disse. Pelo texto, o descumprimento das regras impostas implicará em advertência e multa.
Agora a proposta deverá ser votada no Plenário da Câmara.
Íntegra da proposta:   PL-3484/2000


"não é o fim do mundo"


O chutador de bundas (Fifa), Jérôme Valcke, disse nesta quinta-feira que a entidade irá negociar com as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 questões relativas à venda de bebidas alcoólicas nos estádios e afirmou que a situação "não é o fim do mundo".
Em junho, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Geral da Copa, suprimindo apenas trecho do Estatuto do Torcedor que proibia a venda e o consumo de bebidas alcoólicas dos estádios. Com isso, Estados que têm legislações próprias proibindo a venda de álcool terão que suspender suas leis para atender à Fifa, que exige a venda de bebidas nas arenas por ter uma cervejaria entre seus patrocinadores.

Dos 12 Estados que receberão jogos do Mundial, quatro têm legislações que vetam a venda de bebida. Mas, uma vez que os governos estaduais já firmaram acordos prévios com a Fifa acatando a necessidade de se vender cerveja nas arenas para serem escolhidas como sedes, a federação internacional não deve encontrar problema em conseguir essa liberação. (hipocrisia Pública)
Dilma vetou ainda o parágrafo na Lei Geral da Copa que suspendia legislações estaduais e municipais sobre descontos em eventos esportivos, sob alegação de "violação ao pacto federativo", o que também forçará a Fifa a negociar com Estados a concessão do benefício. O dirigente reuniu-se com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, e os membros do COL Bebeto e Ronaldo. (atrás do armário)

Maravilhas do brócolis!


O brócolis é um vegetal cujas folhas, flores e talos são comestíveis. Ele é um alimento rico em cálcio (importante para a formação e manutenção dos ossos e dentes), fonte de vitaminas A e C. Além disso, apresenta ácido fólico (indicado para gestantes), selênio e potássio. Esse vegetal tem propriedades antioxidantes e anticancerígenas contra o câncer de pulmão, cólon e mama.
Além de ser rico em fibras e reduzir o colesterol, ele ajuda a acelerar a eliminação do estrogênio do organismo e é uma excelente fonte de cromo — que ajuda a regular a insulina e o açúcar no sangue.
Ao ingerir o brócolis regularmente, o risco de um homem desenvolver câncer de próstata reduz sensivelmente, especialmente quando há tumores mais agressivos. Os fitoquímicos são componentes que aparecem no brócolis e são conhecidos por proteger contra o câncer. O principal fitoquímico já descoberto é o Sulforafano, que elimina a H Pylori (bactéria responsável por problemas estomacais).
O brócolis pode ser consumido cru em salada quando muito tenro, ou cozido em salada, sopa, suflês, bolos e refogados. O cozimento deve ser feito em vapor ou em panela tampada com pouca água, pelo menor tempo possível. O cozimento em excesso leva à perda de nutrientes e prejudica a textura. O descongelamento é rápido e feito durante o processo de cozimento e preparo do prato.
Se você não gostar do sabor ou da consistência, prepare um suco. Essa é a melhor forma de extrair todos os benefícios sem precisar comer o brócolis.
Suco de brócolis
Ingredientes:
3 flores de brócolis
2 laranjas
1/2 copo de água
açúcar (melhor não colocar, mas se colocar, dê preferência para o orgânico)


Modo de Preparo:

Bater tudo no liquidificador, coar e tomar imediatamente.

A mulher pode!

Mais uma vez, a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) feita em parceria com o Ibope, divulgada nesta sexta-feira, apontou que o governo Dilma Rousseff é melhor avaliado do que os dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. Ao todo, 59% dos entrevistados consideraram que o governo Dilma é, atualmente, "ótimo ou bom".

Alceu Valença “está uma Arara” com Márcio Thomaz Bastos

Alceu Poeta
Alceu Valença está indignado com a CPI do Cachoeira, que está acontecendo em Brasília. O cantor e compositor pernambucano usou sua página de Facebook para soltar o verbo:
Dizem que o advogado (de Carlinhos Cachoeira, Márcio Thomaz Bastos) vai ganhar 15 milhões para defender Cachoeira. Essa dinheirama, certamente, vem do arrombamento dos cofres públicos e trambiques nas concessões de serviços e obras do governo. Pensem quantas pessoas foram prejudicadas por essas práticas… Honorários pagos com dinheiro desviado, ilustre causídico, não é uma prática ética e moral.

Na sequência, postou:
Estudei Direito, poderia ser advogado, mas, jamais aceitaria defender Cachoeira nem por uma enxurrada de dinheiro. Todos têm direito à defesa, mas as provas materiais são contundentes e irrefutáveis. Não entendo como Márcio Tomaz Bastos, ex Ministro da Justiça, se coloca ao lado, defendendo a maior prova de corrupção pública de todos os tempos.
Estação Jatuaba blog

27 de jun. de 2012

Geraldo Vandré


Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Faça o que lhe digo.


 Solte primeiro uma

Borboleta.

 Se não amanhecer depressa, solte outras de cores diferentes.

De vez em quando, faça partir um barco. Veja aonde vai. Se for difícil, suprime o mar e lance uma planície.

Mande um esboço de rochedo, o resto de uma floresta.

Jogue as iniciais do lenço. Faça descer algumas ilhas.

Mande a fotografia do lugar, com as curvas capitais e a copia dos seios.

Atire um planisfério. Um zodíaco. Uma fachada de igreja. E os livros fundamentais.

Sirva-se do vento, se achar difícil.

Eles estão perdidos. Mas nem tudo o que fizeram está perdido.

Separe o que possa ser aproveitado e mande. Sobretudo, as formas em que o sonho de alguns cristalizou.

Remeta a melação dos encontros, se possível. E o horário dos ventos.

Mande uma manhã de sol, na integra.

Faça subir a caixa de musica com o barulho dos canaviais e o apito da locomotiva.

Veja se consegui o mapa dos caminhos.

Mande o resumo dos melhores momentos.

As amostras de outra raça.

 

Afonso Romano de Sant’Ana–jornal Estado de Minas–01 de abril de 2007.

Coca vendida no país pode causar câncer


26 Jun (Reuters) - A Coca-Cola vendida em vários países, inclusive no Brasil, continua apresentando níveis elevados de uma substância química associada a casos de câncer em animais, e que já foi praticamente eliminada na versão do refrigerante comercializada na Califórnia, disse na terça-feira o Centro para a Ciência no Interesse Público, com sede nos EUA.

Em março, a Coca-Cola e sua rival PepsiCo anunciaram ter pedido aos fornecedores do corante para que alterassem seu processo industrial, de modo a atender a uma regra aprovada em plebiscito na Califórnia para limitar a exposição de consumidores a substâncias tóxicas.

A Coca-Cola disse na terça-feira que continua desenvolvendo a logística para adotar o novo corante caramelo.

"Pretendemos ampliar o uso do caramelo modificado globalmente, para nos permitir agilizar e simplificar nossa cadeia de fornecimento e os sistemas de fabricação e distribuição", disse a empresa em nota.

Yahoo! Brasil NOTICIAS (hoje)


25 de jun. de 2012

Eleições 2012

Na Borda do Campo
tudo pronto para as Eleições 2012!


Miriam e Rangel


enfrentam, nas urnas,


Natinho e Bichinho.

pacto com o capeta?


Uma pedra no meio do caminho

Por Michel Blanco .




Defender a legalização das drogas em meio ao alastramento do crack no país é fazer um pacto com o capeta, certo?  Afinal, o pesadelo de pais que se prezem é o filho passar de um pega num baseado para a carreira de cocaína e dali para baforadas finais em um cachimbo da pedra. O temor se fundamenta no pressuposto de que mais pessoas serão tentadas a consumir drogas se legalizadas.

Essa ideia, no entanto, pode ser um equívoco. Leis antidrogas rígidas não garantem boas noites de sono para pais aflitos. Não há correlação entre proibição e redução de consumo. Al Capone que o diga: cidadãos de países onde a legislação é extremamente dura, como os Estados Unidos, se drogam mais em relação a outros. O grande feito do endurecimento legal antidrogas nos EUA é o inchaço da população carcerária – além de bilhões de dólares gastos na repressão, que ajudam a movimentar a cadeia de produção da indústria bélica.

Em contrapartida, a legalização pode reduzir tanto a oferta quanto o consumo. Heresia? Não, legalização não quer dizer oba-oba, mas o contrário. O traficante atua como empresário de um setor ilegal da economia, e como tal busca acumular capital, conquistar mercados, diversificar investimentos e reinvestir em seu ramo principal. O mercado de drogas ilícitas não é oposto à racionalidade capitalista, mas é a versão mais radical de seus valores, que não tolera impedimentos para sua expansão. Vive em autorregulação plena, como desejam alguns setores mais dinâmicos e criativos da economia brasileira. Justamente por ser ilícito, o tráfico de drogas foge de qualquer regulação: não há distinção entre oferta para adultos e crianças, garantia de padrões de qualidade (afinal, cocaína ‘batizada’ com pó de mármore ou algo do tipo causa um estrago a mais) ou advertência sobre os riscos do consumo.

Legalizar pressupõe, obviamente, a ação eficiente do Estado, e sob outra perspectiva, deslocando o problema da esfera policial para a saúde pública. As drogas seriam tributadas e sua produção, regulada; a receita proveniente da atividade (juntamente com a grana economizada com a repressão policial) bancaria campanhas de esclarecimento e tratamento a dependentes. Fornecedores como Fernandinho Beira-Mar ou Elias Maluco seriam substituídos por gente com alguma responsabilidade pública. Muito idealista? Para quem curte pipoco e cassetete, talvez.

Longe da perfeição, tal sistema exigiria fiscalização constante. Mas a política de redução de danos é a solução menos ruim para o problema, ante a constatação do fracasso da simples repressão policial e da falta de evidência de que chegaremos algum dia a um mundo livre de drogas. A defesa dessa mudança de foco ganha adesão em correntes ideológicas diversas. Da esquerda libertária ao liberalismo clássico – há 20 anos está na pauta da revista The Economist, ícone do liberalismo britânico. No Brasil, também começa a crescer o apoio político. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está nessa há um tempo. Agora é o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quem se diz a favor de debater a legalização de drogas leves, convencido de que “a proibição simples tem gerado muito mais prejuízo do que uma ação inteligente do poder público”.

Para ser eficaz, a ação do poder público deve mudar a forma de encarar o narcotráfico. A força do narcotráfico não se desenvolve apenas na violência desenfreada. Sua capacidade de fragmentar comunidades também é resultado das formações e vínculos sociais e culturais que promove em áreas onde predominam a pobreza e o descaso, em meio à incapacidade do Estado de ser agente do bem-estar. O narcotráfico não se trata de um meio de mobilização de poder que percorre unicamente submundos. O enorme potencial de corrupção dos bilhões de dólares que gera permite que percorra salões de governo e transações eletrônicas que saltam em contas bancárias robustas, em mercados de ativos e outras aplicações. Se o narcotráfico corre tão solto como se vê, é porque talvez não esteja confrontando-se com as estruturas de poder vigentes, mas fortalecendo-as. Está aí o elo a ser quebrado.

A legalização, em suma, implica a consolidação de uma política de saúde pública coerente no enfrentamento do uso abusivo de drogas, livre de preconceitos que distinguem substâncias lícitas de ilícitas. Rever o papel regulador do Estado sobre substâncias entorpecentes e enfrentar as drogas como um problema prioritariamente de saúde pública dá a chance de lidar com a dependência química de drogas pesadas como o crack, hoje um problema nacional, de maneira mais adequada.
O mundo fantasioso dos comerciais de cerveja e a prescrição desenfreada de barbitúricos também precisam de um olhar mais atento do poder público. Mas a regulação dos cigarros, embora ainda deficiente ante a criatividade do marketing tabagista, dá alguma esperança: o número de fumantes no Brasil cai a cada ano. E não é demais lembrar que, apesar de muitas drogas ilícitas serem extremamente prejudiciais à saúde, nenhuma rivaliza com a nicotina em potencial de dependência química. Vicia mais do que álcool, cocaína, morfina e… crack.