Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

6 de abr. de 2016

Discurso em nome de eleições antecipadas ganha força em Brasília

Dilma "nem rechaça nem aceita" ideia de novo pleito. 
Presidente do Senado vê "com bons olhos"

Marina Silva pressiona TSE sobre questionamento que 
pode cassar a chapa Dilma-Temer

Marina Silva discursa em evento da Rede em Brasília por novas eleições.
 Marina Silva discursa em evento da Rede em Brasília por novas eleições. EVARISTO SA AFP
"Nem rechaço nem aceito [novas eleições em outubro]. Eu acho que é uma proposta. Convença a Câmara e o Senado a abrir mão dos seus mandatos. Aí vem conversar", respondeu a presidenta Dilma Rousseff a jornalistas em evento na Base Aérea de Brasília nesta terça-feira. Dilma falou em tom de ironia, mas o fato de não ter descartado a ideia — ao contrário do que faz sempre que questionada sobre a possibilidade de renunciar ou sobre o processo de impeachment de que é alvo — é um dos sinais de que o mundo político brasileiro passou a considerar uma nova eleição, presidencial ou geral, como solução para a atual crise.

"Seis meses atrás, essa ideia não seria entendida por ninguém. As ideias têm seu momento. Quando essa ideia fica a favor do espírito do tempo, ninguém segura mais", resumiu o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), um aspirante à Presidência da República, durante reunião promovida pela Rede Sustentabilidade para defender a realização de novas eleições. No encontro, que tinha a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva como estrela, membros da Rede e de partidos como PPS e PPL relembraram o movimento das Diretas Já, que defendeu eleições diretas em 1984, para endossar a proposta de um novo pleito.

Derrotada na eleição presidencial de 2014, Marina defendeu que impeachment não é golpe, como argumenta o Governo, mas disse que a melhor saída para o país virá do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — para os apoiadores da ex-senadora, o vice-presidente Michel Temer não teria apoio popular para governar após a queda de Dilma. É no TSE que correm quatro processos movidos pelos tucanos que podem resultar na cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora na última eleição. "Não é o momento daquilo que é mais fácil, mas daquilo que é mais eficaz. Ao se caçar a chapa, que a sociedade brasileira possa fazer sua escolha", discursou Marina em um hotel de Brasíila, onde propôs um Governo de transição de dois anos e também que aquele que seja eleito nesse pleito intermediário não participe da eleição de 2018. A ex-senadora, a mais bem colocada nas pesquisas de intenção de voto para 2018, não se apresentou explicitamente como candidata para essa possível nova votação.

Para garantir que a cassação da chapa vitoriosa em 2014 leve a novas eleições, a Rede Sustentabilidade vai tentar participar das ações apresentadas pelo PSDB no TSE como amicus curiae - o termo jurídico, literalmente "amigos da corte", descreve os atores que não são partes dos processos, mas que atuam como interessados na causa. A intenção é alegar que, apesar de as denúncias terem sido apresentadas entre o fim de 2014 e o início de 2015, a corte deve considerar legislação aprovada em setembro de 2015, que prevê nova eleição em caso de cassação, e não a posse do segundo colocado, como pediam originalmente os tucanos. Nem todo mundo está a favor dessa saída, contudo. Novo presidente do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) ocupou o lugar de Temer à frente do partido para blindá-lo e fez um duro discurso no Senado para chamar de "golpe" a ideia de novas eleições, por ausência de previsão constitucional.

Na prática, o gesto de Marina Silva é uma tentativa de fazer uma pressão pública para que o TSE apresse o passo com os processos que acusam a chapa Dilma-Temer de abuso de poder político e econômico. A velocidade depende da corregedora do TSE, Maria Thereza de Assis Moura, que relata os casos. Existe uma expectativa de que o processo ganhe velocidade com a chegada ao tribunal das delações premiadas de 11 executivos da Andrade Gutierrez no âmbito da Operação Lava Jato, que, especula-se, poderia engrossar a acusação de que a campanha do PT e do PMDB teria recebido caixa 2 em 2014. Mas para a vontade de Marina Silva e de sua Rede se fazer valer, o processo deve ser julgado até o fim deste ano. Se a decisão do TSE ocorrer a partir de 2017, a cassação da chapa vai levar a uma eleição indireta, feita pelos parlamentares.


Dá pra imaginar?


Vida que nos leva


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PROTEÇÃO CONTRA MOSQUITOS (melhor que produtos químicos)

 Espiral espanta mosquito

Limão e Cravo-da-Índia – repelentes naturais  

 Bosta de vaca – espantar mosquitos

TAMBOR DE CRIOULA - (ENXUGANDOGELO - José de Oliveira Ramos)

 Componente do Tambor de Crioula identifica o movimento com o Estado
O Maranhão é um estado que tem muitos segredos e uma infinidade de lendas. Suas ligações muito próximas com a África e uma cultura muito rica herdada dos antepassados são reforços e raízes que mantém a árvore com frutos e boa sombra.

O candomblé é apenas uma entre muitas tradições – e a raiz mais forte é a simpatia pessoal emoldurada pela forte cultura. Ações, no Maranhão definidas como “brincadeiras”, têm um forte leque e uma grandeza/riqueza de ritmo incomparável. O reggae, com origem na Jamaica é o novo elo que liga a negritude.

Mas, o que salta mesmo aos olhos e envolve de forma muito forte é, de um lado, o bumba-boi que acende o período junino e movimenta praticamente todo o estado, e, o outro é o tambor de crioula. O Tambor de Crioula é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.


 O tambor e as mãos dos Mestres produzem uma batida incomparável


Uma fogueira para “aquecer” os couros dos tambores

O “aquecimento” da dança e seu pungado 



...velho marinheiro...


5 de abr. de 2016

Treze Colônias





No Resumo: Treze Colônias, você vai conhecer a história da colonização das treze colônias inglesas na América do Norte, no século XVII, pelos puritanos vindos da Inglaterra.

























Adicionar legenda


























































Fonte: Os Treze só Doidera

Geo-Política / História,

A Era dos fascismos (1918-1945) foi o período em que a tecnologia bélica saltou de 2 para 100. A Alemanha arrasada pelo tratado de Versalhes, procurou em pouco tempo pesquisar novas táticas de guerra, empreendimento de novas tecnologias em guerra e uma remilitarização em etapas. Apesar de estar derrotada, a Alemanha parecia preparar-se para uma “grande revanche” contra os seus rivais da Entente Cordialle. Em 1933, Adolf Hitler assume o poder, e a partir de então promete que o expansionismo militar era necessário para reconquistar a glória perdida do povo alemão e a supremacia ariana. Estava dada a largada para o incentivo maçico nos setores bélicos.

Hitler sabia que, para ter o maior exército da Europa, seria necessário as melhores tecnologias. Durante a República de Weimar (1919-1933), diversos cientistas e pesquisadores alemães surgiam em cada ponto da Alemanha. Durante essa época, a Física evoluía em exponencial, a Química descobria as forças atômicas e a Biologia tratava da genética. Exemplos de cientistas famosos foram os irmãos Horten. Devido a ausência de capitais da época, os irmãos desenhavam aviões em formas de Delta (Asa-Delta). Seus desenhos consistiam de aviões com uma aerodinâmica bastante incrível. A brincadeira começou a ficar séria quando eles entraram para a Luftwaffe, força aérea alemã, como projetistas de aviões. A seriedade plena e desenvolvimento de seus aviões de turbina a jato só começou a ser feita em 1945 com a aprovação de Hermann Goëring (Chefe da Luftwaffe). Porém, com o fim da guerra, parte dos aviões ficaram abandonados em Hangares e depois roubados pelos americanos. Caso o projeto fosse aceito antes de 45, o destino de algumas batalhas provavelmente seriam outras.




(Evolução Cima pra Baixo - Planejamento - Protótipo - Sendo roubada pelos americanos - 



Projeto Americano do Horten - Avião Stealth Atual com os mesmos desenhos)


fonte:  Contemporaneum

Política de apaziguamento (charge de Belmonte)


3 de abr. de 2016

Hits do Chico - Independência do Brasil


Publicado em 15 de jun de 2012
Paródia de História sobre a transferência da família real para o Brasil e a proclamação da independência. Musíca original: Whisky a Gogo(Roupa Nova).

"E Dom João desembarcou aqui, veio fugindo de Napoleão. Abriu os portos às nações amigas e fez Tratado de navegação. Então fundou o Banco do Brasil, desenvolveu administração. Brasil foi elevado a Reino Unido, mas lá em Porto tem revolução. E Dom João vai voltar, mas Pedro fica em seu lugar. Portugal vai pressionar, mas Pedro disse que vai ficar.


Dom Pedro só quer poder e moral, independência ou morte é o sinal, história é uma matéria genial(2x).

O Brasil é o quarto mercado mundial de automóveis mas não tem montadora nacional

Sim, ela ja existiu, chamava-se Gurgel. Vejamos como foi sua origem:

Desde os anos 20, a importação de automóveis era uma rotina bastante conhecida. A Ford Motors Company tinha iniciado a montagem de seus Ford “T”, em São Paulo, em 1919. A General Motors Company fez o mesmo a partir de 1925, com o Chevrolet “Cabeça de Cavalo”.  Carro Nacional nessa época, nem mesmo em sonhos.


A partir de 1946, a montagem dos carros importados retomou sua rotina, mas alguma coisa havia mudado. A necessidade de improvisar peças de reposição durante o período da guerra fez com que surgisse uma incipiente indústria de autopeças, o que encorajou aqueles que pretendiam construir o automóvel brasileiro.

 BR-800 fabricado pela Gurgel

A Gurgel foi fundada em 1 de setembro de 1969 pelo falecido engenheiro mecânico e eletricista João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, que sempre sonhava com o carro genuinamente brasileiro. Entretanto a indústria teve um fim em  setembro de 1996.

Não existe uma indústria automobilística com matriz brasileira que forme um enorme centro de planejamento, pesquisa e projeto, cheio de engenheiros cumprindo uma ordem: pesquisem as necessidades e gostos dos brasileiros e projetem automóveis sob medida para eles.

Tudo seria muito diferente no Brasil com uma Samba Motores.

Incluindo as exportações. Principalmente as exportações. Porque em um dado momento, com a necessidade de aumentar a escala da produção, os dirigentes da Samba Motores certamente enviariam uma nova ordem aos seus engenheiros: agora pesquisem as necessidades e gostos dos argentinos. Vamos lançar por lá o Tango em três versões. E logo os navios roll-on-roll-off começariam a sair carregados para Buenos Aires.

Depois dos hermanos, por que não o consumidor dos EUA? Da península Ibérica? Da Rússia? Da própria Europa automobilística (Alemanha, França, Itália, Inglaterra)?

Pesquisando e produzindo automóveis que só ela projetou, focando as necessidades de cada mercado no exterior, a Samba Motores seria dona de seu nariz e teria um enorme ímpeto exportador.

Afinal, se o consumidor internacional se encantou pelo Porto Belo, pelo Itapoã, pelo Vitória, o que a Volkswagen pode fazer? Ou a Fiat? Ou a Ford? O conceito é nosso, a marca é nossa, a mística é nossa. Quem quiser ter um deles na garagem, vai ter de pagar à Samba Motores.

A fábrica da VW no Brasil (ou da Fiat, Ford, Renault etc.) não tem como missão conquistar a todo custo os mercados externos. Ela é apenas uma peça da imensa estrutura internacional que obedece aos interesses e necessidades da matriz na Alemanha. Deve abastecer o mercado local com projetos de fora e, quando muito, exportar para a América do Sul.

Você acredita que, se algum engenheiro da VW Brasil criar uma super inovação de projeto, essa inovação gerará modelos brasileiros ultracompetitivos que desbancarão a produção da fábrica alemã da VW ou de outras fábricas VW ao redor do mundo? Nem em sonho, não é?
Não adianta termos montes de fábricas montadas no Brasil: só com uma Samba Motores poderíamos ser um verdadeiro exportador de automóveis.

E quem diz automóveis, diz qualquer produto industrial. Telefones celulares. Alimentos de todo tipo.

Importamos da Itália caixas com uma massa endurecida de farinha de trigo e água (Barilla, Divella). Por que a Itália não importa do Brasil caixas com pães de queijo congelados, potes de geleia de jabuticaba, rolhas de paçoca de amendoim?

Nada disso é sonho. Tudo o que eu disse em relação à imaginária Samba Motores é real no mais inusitado dos produtos industriais: aviões.

A Samba Motores não existe (e deveria existir, dado que nenhum país sem fábrica própria de automóveis possui o corpo de engenheiros automobilísticos ultra formados que o Brasil tem). Mas a Embraer existe. E faz exatamente o que a Samba deveria fazer, projetando produtos inovadores e ultra competitivos focados para exportação, que avançam nos mercados mais ricos e exigentes.

Da próxima vez que você ler ou ouvir que “a indústria brasileira não exporta”, pense na única resposta real a esse problema: não existe indústria brasileira.

Esse é o problema central.

por Igor Guedes

O que é isso mô irmão?


30 de mar. de 2016

Olha!!


Alunos de medicina de Jundiaí escancaram seu preconceito

Por Eduardo Bhaltasar 'O Prato Feito'

Foto tirada (autor desconhecido) durante a competição Pré-intermed 2016 
que acontece nesse feriado de Páscoa.



















Sou fã da Pré-intermed, já participei de algumas como competidor e como torcedor, joguei basquete (meu esporte de criação), handball, competi também no atletismo (medalha de bronze em salto em altura - aqui eu quis me mostrar) e xadrez (nunca perdi uma partida - e mais uma vez quis me mostrar). Me formei em medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e me lembro de sempre ficar ansioso por causa dessa semana que mexia com nossos nervos, mas ao mesmo tempo via certas coisas que realmente eu não concordava, como brigas e agressões entre as torcidas.

E pelo que vi, certas coisas não mudaram nessa competição que acontece uma vez por ano.

Antes de entender o caso, precisamos olhar para uma outra universidade. Como todos sabem, esse ano a Unicamp bateu o recorde de alunos oriundos de escolas públicas e desse total 43% se declararam negros, pardos ou indígenas. O curso de medicina teve um resultado espetacular, pois teve a porcentagem de 88,2% de alunos oriundos de escolas públicas.

A Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), uma das participantes dessa competição, pisou feio na bola. Alguns alunos que estavam na torcida, numa tentativa de desmoralizar o adversário que no caso era a Unicamp, estamparam no peito as letras C-O-T-A-S. Afinal, pelo que parece, para esses alunos, uma universidade que tem cotas étnicas como política institucional é algo desmoralizante, algo que diminui sua qualidade.

A opinião sobre as políticas afirmativas serem boas ou ruins, certas ou erradas, não é a intenção desse artigo, isso é outra discussão. O tema central é que não existe motivos para que alguém desmoralize a universidade, no caso dela adotar essa política, o aluno e/ou o profissional que é beneficiário desse tipo de política, pois como mostra esse estudo da Unifesp, esse estudo da UnB e esse estudo da Unicamp, cotistas tem o mesmo desempenho ou, em alguns casos, desempenho superior quando comparado aos alunos não-cotistas.

O preconceito racial existe sim entre alguns, e repito alguns, alunos de medicina, eu vivi isso. Piadas racistas eram contadas com certa frequência (e aqui quem me conhece sabe que nunca aceitei), como também racismos escancarados, como certa vez ouvi uma colega dizer: "- Não quero mais atender aquele preto fedido".


É uma pena ter que ver esse tipo de imagem em pleno século XXI, vindo de uma classe de alunos que serão formadores de opinião em um futuro próximo, pois na sociedade brasileira, quando um médico fala ele é de certa maneira ouvido.

Contra o golpe, Povo Sem Medo leva milhares à sede da Globo

Pacífico, “Ato em defesa da democracia – a saída é pela esquerda”, marchou por algumas vias da capital paulista, em protesto contra contra o que chamam de “golpismo” patrocinado pela emissora

Por Rede Brasil Atual


Transcorreu sem incidentes o protesto intitulado “Ato em defesa da democracia – A saída é pela esquerda”, que teve início no Largo da Batata, em Pinheiros, região oeste da capital paulista, por volta das 18h, e foi encerrado na sede da Rede Globo. Trinta mil pessoas, segundo os organizadores – 17 mil pelos cálculos de policiais ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo – bradaram palavras de ordem contra a emissora, acusada pelo movimento de “apoiar um golpe contra a democracia no país”.

Por volta das 18h40, o grupo começou a marchar pela Avenida Faria Lima em direção à zona sul da capital paulista. Eles passaram pelas avenidas Juscelino Kubitschek e Engenheiro Luís Carlos Berrini. Às 20h45 os manifestantes entraram na Avenida Chucri Zaidan e chegaram em frente à sede da TV Globo. “Chegamos ao final da marcha no local que é o símbolo de um golpe que está sendo arquitetado no país”, disse um dos organizadores do ato.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, que participa do protesto, destacou que “muita gente de vários setores sociais estão lutando contra o golpe”. “O impeachment significa um retrocesso, a imposição de uma pauta neoliberal, com a precarização do trabalho, arrocho. Não haverá estabilidade com impeachment”, afirmou.

Falcão defendeu que o Supremo Tribunal Federal retire a suspensão da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. “Lula é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele não ser ministro”, disse.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que o objetivo do protesto é “deter uma ameaça à democracia e às garantias constitucionais”. “Importante dizer que não estamos aqui para defender governo algum”, discursou.

A cartunista Laerte Coutinho, presente entre os manifestantes disse ao Estado que “a importância desse movimento é que as pessoas entendam que elas não estão sozinhas. Às vezes, nas redes sociais, quem pensa diferente pode achar que está sozinho. Não, agora, com essa manifestação quem está contra o golpe vai poder encontrar os seus iguais”.

O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) afirmou: “Estamos aqui para defender os direitos dos trabalhadores e contra o ajuste fiscal. O processo de impeachment está sendo tocado por um delinquente que deveria estar preso: Eduardo Cunha”.