Após ter sido condenado
na terça-feira (3) pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por
ter doado dinheiro a campanhas acima do limite legal em 2014, o vice-presidente
Michel Temer (PMDB-SP) se tornou ficha-suja e está inelegível pelos próximos
oito anos, informou nesta quinta-feira (5) a promotora de Justiça eleitoral
Claudia Ferreira Mac Dowell. A sanção não impede que Temer assuma a presidência
em eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT)?
5 de ago. de 2016
YesSongs #2: YES - I've Seen All Good People
Yessongs é o sexto álbum da
banda e o primeiro ao vivo do grupo de rock progressivo britânico Yes que foi lançado
em 1973.
Originalmente foi lançado em vinil triplo com capa de dobras e encartes. A arte
da capa conceitual foi desenhada e tem design de autoria de Roger Dean, ja um
colaborador assíduo da banda. No Brasil, o seu lançamento se tornou inviável
após sua segunda prensagem. Assim, foi lançado somente o primeiro disco do
conjunto. Foi gravado no Teatro Rainbow de Londres, no Academy of Music em Ny, e
em Ottawa, e Athens, apesar da inconsistência da informação acerca destes dois
locais. Um vídeo com o mesmo nome foi lançado em 1973.
Bill Bruford
tocou em Perpetual Change e em Long Distance Runaround/The Fish. O restante das músicas foram tocadas
por Alan White. O disco foi tocado pela conhecida formação classica com Jon
Anderson nos vocais, Steve Howe na guitarra, Chris Squire no baixo, Rick
Wakeman nos teclados e sintetizadores e os dois citados bateristas.
Aeroporto da Madeira, em Portugal, passará a se chamar ‘Cristiano Ronaldo’
GIULIANA
MIRANDA - 22/07/2016
O governo regional
da Madeira, terra natal do jogador de futebol Cristiano Ronaldo, decidiu
rebatizar o aeroporto de sua capital, Funchal, em homenagem ao craque.
O anúncio foi
feito nesta sexta-feira pelo presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, em um evento com
a presença do craque: a inauguração da primeira rede de hotéis CR7.
Ainda não foi
divulgado quando o o Aeroporto Internacional da Madeira passará a se chamar
Aeroporto Cristiano Ronaldo.
LUXO
Emocionado ao
discursar na abertura de seu primeiro empreendimento hoteleiro, o capitão da
seleção vitoriosa da Eurocopa 2016 ressaltou sua ligação com o arquipélago.
Antes do hotel, a
Madeira já tinha várias referências ao jogador, como uma estátua gigante e um
museu dedicado à sua vida.
O novo
empreendimento, Pestana CR7 Lifestyle Hotels, é uma parceria com o grupo
português Pestana e tem outras unidades previstas: uma em Lisboa, uma em Madrid
e outra em Nova York.
LIVRO EM PDF: -
A nova moda é pensar como os nossos avós
Ana Leitão
No século XXI, o neopacote obscurantista, inspirado na velha New
Age, inclui tendências que estavam na moda há uns séculos atrás. É um pacote
porque, quem o adota, toma como suas ideias que tendem a vir em cadeia, aos
pares ou aos molhos. É neo porque o velho obscurantismo sofreu uma remodelação
aparente que permite o emprego de termos em inglês e a utilização das novas
tecnologias. Os seus fundamentos assentam em literatura de blogue e em
preceitos ditos ancestrais, cuja fidedignidade é medida pelo número de pessoas
que repetem as mesmas falácias e garantida pelo facto de a internet dar vida
eterna aos boatos. Com efeito, ficam assegurados seguidores para qualquer
ideia, por muito descabida, ilógica, desatualizada, desonesta ou aviltante que
esta possa ser.
Assim, a inclinação geral do neo-obscurantismo é uma atitude
anticiência que tende a colocar em pé de igualdade postulados pessoais de
neogurus, com propósitos mais ou menos mercantilistas, a par da idolatria de
tudo o que é considerado “natural” – esquecendo-se os seus defensores que nada
é natural na cultura humana - e os princípios que sustentam o método
científico. Consequentemente, em pleno século XXI, pode-se ter uma posição
antivacinação, ser-se seguidor de um qualquer regime alimentar inspirado em
mitos, assumir-se como apóstolo de um sincretismo religioso que faz depender a
autenticidade dos seus princípios do seu caráter exótico e exibir-se como
inflamado defensor de teorias da conspiração mal amanhadas, em desfavor de corpos
teóricos assentes em evidências, até ao momento, cientificamente
sustentadas. Gilles Lipovetsky designou de “hipermoderna” esta tendência
para voltar ao passado e glorificá-lo, através da transformação de crenças e
tradições em axiomas, que se opõem ao progresso mais básico. Contudo, aí reside
um contrassenso fundamental: as tradições e os costumes ancorados no passado
referem-se a formas antigas de fazer as coisas, a visões do mundo para as quais
já não deveria haver lugar num sistema pautado pelo respeito pelo outro e pela
inovação, em lugar da simples perpetuação, mecânica e demasiadas vezes
desumana, irracional e até suicida. Não é o grau de cristalização do passado no
presente que deve garantir a legitimidade e a autenticidade das ideias e
dos comportamentos. Não é o “saber” de experiência feito, nem os exemplos dos
nossos avós, que nos vão ensinar a gerir recursos finitos seriamente ameaçados,
nem a respeitar o nosso entorno humano e não-humano, em toda a sua
heterogeneidade e num contexto cada vez mais globalizado. Essas estratégias,
apoiadas na memória, podem ser refúgios seguros para identidades pessoais e
grupais cada vez mais em risco, terra firme para um tempo cada vez mais
acelerado e para um espaço cada vez mais fluido. Mas o passado não é um valor
por si só. E o seu enaltecimento cego pode fazer-nos incorrer nos mesmos
erros de sempre, tantas vezes cometidos ao longo da História, pelos mesmos
motivos. O elogio do passado, nestes moldes agora preconizados, apenas poderá
conduzir ao sério comprometimento do futuro e das suas oportunidades de
mudança.
'Novo mundo', mas não para os pobres:
imprensa internacional questiona
legado a dois dias da Rio 2016
O
legado da Rio 2016 trará poucos benefícios para a população mais carente - esse é o tom de diversas
reportagens críticas sobre a Rio 2016 que circulam na imprensa
internacional nesta terça-feira.
A
reportagem é publicada por BBC Brasil, 03-08-2016.
Já
um outro artigo sobre os "brasilionários" olha para um lado menos
conhecido das obras realizadas no contexto dosJogos: a relação entre as
empreiteiras e as poderosas famílias que as controlam e os recentes escândalos de corrupção.
O
britânico Guardian dedica a capa de seu caderno 2 a uma coletânea de
diários escritos ao longo de um ano por três jovens moradores das favelas do Alemão, Rocinha e Maré.
Uma das frases destacadas é: "Espero que os Jogos Olímpicos terminem logo, porque o único legado será a
repressão, a militarização e a guerra".
Em
seus textos, os jovens relatam um cotidiano de violência, mortes nas mãos de
policiais e traficantes, negligência e abandono.
'Limpeza'
No
site da rede de TV americana ABC, uma reportagem dá voz a ativistas de
direitos humanos segundo os quais a proximidade dos Jogos trouxe um
"aumento alarmante" no número de mortos pela polícia carioca.
Para
a organização Anistia Internacional, os policiais estão fazendo uma
"limpeza" antes do evento que colocará a capital fluminense sob os
holofotes do mundo nas próximas semanas.
Citando
uma reportagem da BBC no ano passado, a rede ABC observa
que associações de policiais também apontam para o alto número de policiais mortos.
'Novo
Mundo' sem pobres
O
também americano Washington Post traz uma reportagem sobre as 20
famílias que obtiveram o direito de permanecer no local da antiga Vila Autódromo, favela destruída para dar lugar ao Parque
Olímpico na Barra da Tijuca.
"O
slogan da Rio 2016 é Um Novo Mundo. Mas do lado de fora do Parque
Olímpico, esse novo mundo não tem lugar para os pobres", escreve o
correspondente do jornal, citando um morador.
Autoridades
ouvidas em anonimato pelo repórter dizem que as 800 famílias relocadas tiveram opção de se mudar para moradias
sociais, mas os entrevistados pela matéria alegam ter sido intimidados.
'Brasilionários'
Já
os leitores do britânico Daily Telegraph foram apresentados a outro
lado da Olímpiada pouco conhecido do público estrangeiro: os
"ultrarricos" por trás de "escândalos olímpicos" e que
"dominam o Rio".
A
reportagem traça o histórico de famílias detentoras de empreiteiras, como Odebrecht e Camargo Corrêa, enfatizando seu papel
nos atuais escândalos de corrupção e conectando os benefícios que obtiveram
desde a ditadura militar até os dias atuais - inclusive durante o governo
petista de esquerda.
"Assim
como a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos se encaixam em
uma abordagem pragmática de desenvolvimento", escreve o repórter Alex
Cuadros, autor de um livro sobre os bilionários brasileiros.
"Os
dois eventos tinham a cara de prêmios políticos, permitindo ao PT distribuir
fundos entre seus aliados e ao mesmo tempo criar transporte público para o cidadão comum".
"À
medida que a economia se deteriorava e o dinheiro se esgotava, porém, os bilhões
de dólares gastos em infra-estrutura esportiva terminaram beneficiando
empresários e líderes políticos bem-conectados acima de tudo".
humanitas
unisinos
4 de ago. de 2016
Quem foi Maria Madalena e qual sua importância para o cristianismo?
WILMA STEAGALL DE
TOMMASO - Maria Madalena é na verdade Maria de
Magdala. Maria é seu nome e Magdala, cidade da Galileia, próxima a Nazaré, onde
ela nasceu. Ela foi uma discípula de Jesus, de quem Ele expulsou sete demônios.
Nesse momento aconteceu uma metanoia, uma completa conversão, e após esse fato
divisor de águas, nunca Maria Madalena abandonaria seu Mestre.
O mais importante
é que Maria Madalena é a prova de que, mais que uma doutrina, o cristianismo é
um encontro, uma experiência pessoal. Um encontro com o Amor, única
possibilidade para poder mudar radicalmente a vida, dando-lhe sentido. Maria
Madalena é o exemplo desse encontro. Além de ser, sobretudo, a testemunha-chave
da Ressurreição, maior evento do cristianismo.
Cada membro da
Igreja que caminha para a busca da transcendência deveria se identificar com
Maria Madalena, a pecadora que muito amou. Ter sido uma pecadora fez Maria
Madalena muito humana, seu exemplo se torna para o cristão a esperança da
salvação apesar das fraquezas, dos pecados e da culpa inerente à
humanidade.
Leia mais:O mosaico das “Madalenas”
3 de ago. de 2016
O
Concurso de Fotografia “Minas Rural” tem o objetivo de estimular a produção
fotográfica sobre a paisagem e as atividades produtivas em ambiente rural em
Minas Gerais.
As
inscrições estão abertas para profissionais e amadores até o dia 26 de
agosto.
* Regulamento
* Faça sua inscrição
* Regulamento
* Faça sua inscrição
*Dúvidas frequentes:
Como
identificar se o meu arquivo de foto tem a qualidade solicitada no Regulamento
(3000 pixels no menor lado)?
Para
identificar o tamanho da foto basta clicar na imagem com o lado direito do
mouse e escolher a opção “Propriedades” (Windows) ou “Obter informações” (Mac)
e em seguida clicar em “Detalhes” ou “Dimensões”.
2)
Posso enviar arquivos zipados?
Não.
É necessário que cada imagem seja inserida individualmente no sistema de
inscrição no formato .JPG.
3) Para qual e-mail envio minhas dúvidas?
duvidas@concursominasrural.com.br
4) Preciso enviar todas as fotos de uma vez?
Sim. Cada pessoa poderá fazer uma inscrição com o envio de até 5 (cinco) fotografias
Flórida confirma 10 novos casos de Zika contraído por mosquito dentro dos EUA
O Estado da
Flórida identificou nesta segunda-feira dez novos casos de transmissão local do Zika vírus na
mesma área de Miami onde na sexta-feira foram confirmados os quatro primeiros casos dos
EUA. O governador Rick Scott disse que a transmissão aconteceu por picadas de
mosquitos autóctones (ou seja, originário do próprio local) e pediu ao Centro
de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), a agência federal
responsável por esse tipo de emergência, que coopere com a investigação sobre o
recente surto.
Estes 14 casos do
vírus são os primeiros transmitidos por um mosquito autóctone dos mais de 1.650
já registrados no território continental dos Estados Unidos. Até agora, os
motivos mais comuns de contágio eram a transmissão sexual ou as viagens
para países com alta presença do Zika vírus. Esse novo
padrão de transmissão provocou inquietação no governo estadual, que garantiu
estar tomando todas as medidas possíveis para atenuar a propagação do vírus.
Leia mais: internacional/
O que pensa a única mulher a comandar uma Secretaria de Segurança no Brasil
"Pacifista
e humanista", ela é a favor da desmilitarização e a modernização da
Polícia Militar Ao EL PAÍS, fala sobre o desafio de combater a "cultura da
violência à mulher" num país machista
![]() |
Márcia
de Alencar, secretária de Segurança Pública e da Paz Social do
Distrito
Federa l.MARIANA
COSTA/SSP-DF
|
![]() |
Há pouco mais de um mês o presidente
interino da República, Michel
Temer, convocou uma reunião para anunciar medidas de combate à
violência contra a mulher. O encontro foi uma resposta à onda de manifestações pelo Brasil em repúdio ao estupro coletivo de uma adolescente no Rio de Janeiro. Mas
chamou a atenção o fato de, entre os 27 secretários de Segurança Pública do
país (convocados para o encontro), apenas um
ser mulher: Márcia de Alencar Araújo, à frente da pasta no Distrito
Federal desde janeiro deste ano.
Num ambiente
reunido para pensar em soluções para proteger as mulheres, ficou evidente a
baixa representação feminina neste meio, o que foi criticado por especialistas
em segurança. Afinal, como um grupo quase exclusivamente masculino poderia
pensar em ações de interesse feminino? Naquele mesmo dia, Márcia foi escolhida
para integrar o núcleo de combate
à violência de gêneroanunciado pelo Ministério da Justiça.
Acostumada a ser minoria, a secretária do DF não crê, porém, que trata-se de
uma tarefa impossível. O desafio é outro: desconstruir a "cultura de
violência à mulher" (termo que prefere usar, no lugar de cultura do estupro) em uma sociedade cujas
instituições são, em sua maioria, machistas.
"Sentar
na cadeira de secretária de Segurança de um Estado também é enfrentar uma
violência institucional pela condição de ser mulher", afirmou, em
entrevista ao EL PAÍS, algumas semanas depois da reunião com o Governo interino.
Durante uma hora e meia de entrevista por telefone, respondeu às perguntas
sobre temas relacionados à segurança pública, sempre de maneira pausada,
segura, embora, às vezes, um pouco prolixa. A seguir, algumas dessas opiniões:
Única mulher no cargo
"Sinto-me muito respeitada pelos meus colegas e pelos
meus pares que também têm um assento horizontal ao que eu ocupo hoje. No
entanto, quando passamos a falar da dinâmica das relações institucionais e da
forma como alguns grupos corporativos e alguns grupos de policiais se referem,
às vezes, à minha condição, eu percebo de modo muito claro a reprodução da
violência contra a mulher, do modelo patriarcal, da forma como é tratado o
elemento feminino neste ambiente. Eu percebo que há uma ilusão por eu ter as minhas
características humanistas e de pacifista de que eu não tenha capacidade de
comando e domínio sobre o processo. Por quê? Porque eu sou mulher."
Desmilitarização da Polícia
Militar
"O cidadão ainda tem a polícia como um rescaldo da
ditadura ou do militarismo em si. E essa polícia, mesmo tendo se esforçado a se
mostrar cidadã, não conseguiu estabelece uma relação suficientemente positiva.
Nós temos nessa tradição um esgotamento. Esse padrão que reproduzimos desde a
retomada da democracia foi necessário como modelo de transição. Mas qualquer
sistema de gestão que não esteja conectado a esse novo tempo não responde mais
à missão institucional que se pretende. E, no caso da polícia, isso é muito
sério. Primeiro porque o custo social é a violência potencializada. E o custo
econômico das polícias é fruto do esforço da sociedade que paga com seus
esforços e que, portanto, tem que ter uma instituição forte sim, mas com um
modelo de gestão eficiente e eficaz. E mais que isso, penso que as polícias
querem demonstrar sua humanidade. Elas se prepararam para os protocolos do
século 21, e elas estão prontas pra responder. Elas seriam muito valorizadas e
queridas se tivessem uma forma de gestão que permitisse esse fluxo de relação
continua com o cidadão."
Cultura do Estupro
"Eu prefiro chamar de cultura de violência à mulher,
porque ela se manifesta de várias formas e o estupro é uma delas. Mas há também
a cultura do feminicídio, da misoginia... [...] Eu concordo com os
especialistas que não é simples, que é complexo. O que eu discordo é que não é
possível. Temos que começar. [...] E Brasília teve, aí sim, o privilégio
de se conectar com muita agilidade, de construir a Delegacia da Mulher um
modelo que serviu de referência para todos os lugares do Brasil. E agora nós
vamos implantar em todas as delegacias, independentemente das especializadas,
um núcleo de atendimento à mulher, com oitiva feita por mulheres, com um
ambiente completamente climatizado para a lógica feminina de acolhimento...
Acabamos de inaugurar um espaço como esse na 31ª DP em Planaltina."(...)
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