26 de ago. de 2020
“Como, diabos, pode um homem gostar de ser acordado às 6h30 da manhã por um despertador, sair da cama, vestir-se, alimentar-se à força, cagar, mijar, escovar os dentes e os cabelos, enfrentar o tráfego para chegar a um lugar onde essencialmente o que fará é encher de dinheiro os bolsos de outro sujeito e ainda por cima ser obrigado a mostrar gratidão por receber essa oportunidade?”
Roger Waters canta "Two Suns in the Sunset"
Lançada em 1983, a música é a que encerra um dos discos mais polêmicos, da banda. "The Final Cut" foi o último álbum que ele gravou com o grupo, é praticamente um trabalho solo do baixista feito com a participação do guitarrista David Gilmour e do baterista Nick Mason. . A canção narra o último dia da humanidade antes de sua aniquilação por uma bomba nuclear.
Por muito tempo, "The Final Cut" foi visto como um dos piores trabalhos não só da banda, mas de um grande nome do rock, em uma opinião que passou a ser revista na década passada. Foi quando, percebeu-se que muitos dos temas tratados por Waters no álbum, seguiam fazendo sentido no século 21, ainda que os líderes mundiais e as ameaças ao nosso futuro fossem outros.
Brasil > 1.215 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, total de 116.666 óbitos.
G
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n
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c
í
d
i
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Mídia golpista engasga e
o pais entra em coma.
Falar condena o presidente e
coloca em risco o golpe.
Não guerém o presidente,
mas guerém o desmonte.
A quem interessa o desmonte?
A ninguém interessa o presidente.
25 de ago. de 2020
(Lei 23.157/2018) Queijo artesanal de Minas Gerais é regulamentado com legislação específica que valoriza produtos da cultura gastronômica regional mineira.
Queijo
Minas
Artesanal
Antes da normatização, apenas o queijo minas artesanal de casca lavada tinha embasamento legal para ser produzido no estado – sem permitir variações do produto. Agora, outras variedades poderão também ser reconhecidas e regularizadas, como por exemplo, o queijo cabacinha, requeijão moreno, queijos de Porteirinha e o artesanal das regiões de Alagoa e Mantiqueira.
A norma também permitirá a elaboração de queijo com leite de outras espécies como cabra, ovelha e búfala, além de reconhecer oficialmente novas técnicas para produção ou maturação dos produtos.
Fonte em.com.br/
BESTA 001
Por Curtis Stone (
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua usando o termo “Kung Flu” e a Internet está fervilhando. Mais recentemente, em sua convenção “Students for Trump” em uma igreja em Phoenix, Arizona, Trump fez uma pausa para repassar uma lista de nomes para um vírus que matou mais de 120.000 americanos e nas palavras do Dr. Robert Redfield, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, “colocou esta nação de joelhos”.
Declarando que nunca houve nada com tantos nomes, Trump disse: “Wuhan - Wuhan estava começando a entender. Coronavírus, certo? ” Ele então disse: "Kung Flu, certo?" Nesse ponto, a multidão de cerca de 3.000 jovens apoiadores que lotaram a mega-igreja explodiu em gritos e aplausos. Trump então repetiu o termo para alertar sobre o momento perturbador.
Seu uso do termo ofensivo vem logo após seu comício em Tulsa, Oklahoma, onde Trump também o usou para descrever o coronavírus, resultando em uma tempestade de críticas online. Chris Lu, ex-vice-secretário do Trabalho do governo Obama, respondeu dizendo que é doloroso pensar em todas as crianças asiático-americanas que serão insultadas. “Se você tem filhos, assista a este vídeo e diga a eles que não está tudo bem”, ele implorou.
O ex-candidato presidencial democrata Andrew Yang também recorreu à mídia social para expressar seu desgosto, chamando o uso de Trump do termo ofensivo para descrever o coronavírus como "estúpido" e "racista". Uma fan page de Yang respondeu ao seu comentário dizendo que Trump sabe que suas palavras machucam e ele usa essa linguagem para ampliar o ódio e a divisão.
Muitas pessoas concordam que o termo “Kung Flu” é altamente ofensivo e pediram a Trump para parar com a linguagem racista. Até a assessora da Casa Branca Kellyanne Conway condenou publicamente o termo, mencionando que sua família tem ascendência asiática.
No entanto, o que tornou a cena em Phoenix ainda mais perturbadora é que uma igreja cheia de simpatizantes aplaudiu a retórica racista. Alguns usuários do Twitter compararam isso a um comício televisionado da Klan e um usuário escreveu: “[Trump] tirou o capuz hoje”. Para piorar as coisas, isso aconteceu em um dia em que os ásio-americanos se lembraram do chinês-americano Vincent Chin, que foi espancado até a morte por dois trabalhadores automotivos brancos que o confundiram com ser japonês e o acusaram de roubar seus empregos em Detroit, Michigan, em 1982 .
O ódio tem crescido na América nos últimos anos e estudos têm mostrado uma correlação clara entre a retórica relacionada a Trump e relatos de ódio. É uma evidência de que a retórica prejudicial de Trump pode ter consequências prejudiciais no mundo real, especialmente no meio de uma pandemia global que afetou fortemente a América.
É imprudente alguém no mais alto escalão do governo alimentar o medo e o ódio usando termos que ligam certos grupos a doenças. Alguns podem ver o uso de Trump do termo "Kung Flu" ou outros termos relacionados como uma forma inofensiva ou divertida de dar um golpe na China ou se conectar com seu núcleo, mas o bode expiatório e o alarmismo estão alimentando o medo e o ódio, levando a um aumento de incidentes de ameaças racistas e ataques contra asiáticos na América e em todo o mundo.
Devemos ter cuidado com a “pandemia de ódio” que está tornando a pandemia do coronavírus ainda mais perigosa e mortal. O uso de linguagem racializada por Trump para a pandemia - e em uma época de turbulência racial na América - não é uma diversão inofensiva ou algo para se brincar.
24 de ago. de 2020
Auditoria e suspensão da dívida pública para destinar recursos à calamidade do coronavírus
Faça a sua parte! Assine o abaixo-assinado e pressione autoridades de
todos os poderes pela imediata realização da auditoria da dívida pública
federal e a suspensão do pagamento de seus juros e encargos, a fim de destinar
recursos abundantes para socorrer a calamidade do coronavírus.

É HORA DE VIRAR O JOGO!
Temos que virar esse jogo
que só produz escassez, miséria,
trava o nosso desenvolvimento e só
bancos privilegiados ganham!
Todos nós, brasileiros e brasileiras, temos sido submetidos a um jogo só, um único tabuleiro, onde os peões correspondem às diversas medidas que prejudicam as pessoas e toda a economia do país, ao mesmo tempo em que alimentam os privilégios da chamada Dívida Pública, que consome cerca de 40% do dinheiro do orçamento federal todo ano e nunca foi integralmente auditada, apesar das diversas ilegitimidades e ilegalidades históricas, comprovadas até por Comissões do Congresso Nacional.
A pandemia do coronavírus está evidenciando o privilégio dos bancos, que receberam ajuda de R$1,2 trilhão dia 23/3/2020 e irão receber vários trilhões com a EC 106, em troca de seus papéis podres. Enquanto isso, o povo sofre com a dramática desigualdade social e as consequências da falta de investimentos públicos, especialmente em saúde, educação e pesquisa, assistência social, etc. Essa situação decorre do ajuste fiscal e sucessivos cortes orçamentários, além do teto de gastos e demais medidas destinadas a privilegiar o gasto financeiro, tais como:
CONTRARREFORMAS que retiram direitos sociais: Previdência, Trabalhista, Administrativa;
PRIVATIZAÇÕES absurdas do nosso patrimônio: entrega de estatais como a Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Casa da Moeda, Correios; entrega de riquezas naturais como o Pré-sal, o Nióbio e até Florestas, Parques como Foz do Iguaçu, Lençóis maranhenses e outros bens públicos;
MODIFICAÇÕES LEGAIS que privilegiam ainda mais o SISTEMA DA É hora de virar o jogo! DÍVIDA, tais como a EC 106, que transforma o Banco Central em mero operador de balcão, adquirindo trilhões de papel podre de bancos, ou um “ente autônomo” privilegiado, acima de tudo e de todos (PLP nº 112/2019); a Emenda Constitucional no 95/2016 (estabeleceu teto para todos os investimentos sociais e demais rubricas orçamentárias, deixando os gastos com a dívida livres, sem teto ou limite algum); o pacote - PEC nº 186, 187, 188 - que deveria ser chamado de “MAIS BRASIL PARA BANQUEIROS”, entre outras medidas;
Esquema fraudulento da chamada SECURITIZAÇÃO DE CRÉDITOS PÚBLICOS: um “modelo de negócios” usado para desviar recursos públicos de várias naturezas (tributos, royalties do Petróleo, receitas do Nióbio), os quais sequer alcançarão os cofres públicos e ficarão fora dos controles orçamentários. O sistema financeiro é o dono do tabuleiro, manda nas regras e fica com o prêmio: só ele e suas grandes corporações ganham! Por isso, os bancos batem recorde de lucros a cada trimestre, e estão ganhando trilhões em plena pandemia, enquanto a economia brasileira patina: PIB estagnado, indústrias fechando; empresas de todos os ramos quebrando; povo desempregado e desesperado, aumento da população de rua, aprofundamento da desigualdade social etc. E mais: diante da decretação de calamidade social, em vez de suspender o pagamento dos juros e encargos da dívida, para destinar o dinheiro para o combate à pandemia, conforme PETIÇÃO PÚBLICA https://bit.ly/2Jw8Nqv, novas medidas aprofundam ainda mais o privilégio financeiro!
ISSO TEM QUE MUDAR!
O BRASIL É O PAÍS DA
ABUNDÂNCIA!
QUEREMOS OUTRO MODELO ECONÔMICO QUE GARANTA VIDA DIGNA PARA TODAS AS PESSOAS E QUE RESPEITE O AMBIENTE
O Brasil é o país da abundância, com riquezas naturais impressionantes, sob todos os aspectos: petróleo, nióbio e diversos minerais estratégicos; água doce; terras agricultáveis, clima favorável; florestas, cerrados, praias; matrizes energéticas; riqueza humana, cultural etc. Também possuímos grande volume de riquezas financeiras: mais de R$ 4 Trilhões no caixa do Tesouro, Banco Central e Reservas Internacionais. Adicionalmente, temos imenso potencial de arrecadação tributária e dívida ecológica atual e histórica por cobrar! Diante disso, não podemos nos conformar com o cenário de escassez imposto ao nosso povo! Esse cenário tem sido produzido pelo modelo econômico concentrador de renda e riqueza, cujos pilares principais são o Sistema da Dívida, o modelo tributário injusto e regressivo, a política monetária suicida praticada pelo Banco Central e a exploração mineral predatória. É urgente virar esse jogo e implantar outro modelo fundamentado na ética, solidariedade e justiça, como tem pregado o Papa Francisco, a começar pela O BRASIL É O PAÍS DA ABUNDÂNCIA! auditoria integral da dívida pública, com participação cidadã, interrompendo esse processo de sangria de recursos e submissão aos interesses do mercado financeiro. Vamos construir juntos outro modelo econômico que coloque o ser humano no centro, garanta vida digna para todas as pessoas e respeite o meio ambiente!
*******************
Coordenação Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida
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Telefone: (61) 2193-9731
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PODCAST
Lula publicou em sua página pessoal, assim como Dilma, uma resposta ao editorial da Folha de São Paulo comparando Dilma a Bolsonaro.
Neste sábado, 22, a Folha publicou
um editorial que compara
Dilma Rousseff (PT)
a Jair Bolsonaro.
A ex-Presidente e o
ex-Presidente Lula
responderam:
“A FALHA DE S.PAULO”
ATACA OUTRA VEZ?
As afirmações do editorial do jornal a respeito do meu governo são fake news. A Folha falsifica a história, num gesto de desprezo pela memória de seus leitores
22/08/2020 4:30
A Folha tem enorme dificuldade de avaliar o passado e, assim, frequentemente erra ao analisar o presente.
Foi por avaliar mal o passado que a empresa até hoje não explicou porque permitiu que alguns de seus veículos de distribuição de jornal dessem suporte às forças de repressão durante a ditadura militar, como afirma o relatório da Comissão Nacional da Verdade.
Foi por não saber julgar o passado com isenção que cometeu a pusilanimidade de chamar de “ditabranda” um regime que cassou, censurou, fechou o Congresso, suspendeu eleições, expulsou centenas de brasileiros do país, prendeu ilegalmente, torturou e matou opositores.
Os erros mais graves da Folha, como estes, não são de boa-fé. São deliberados e eticamente indefensáveis. Quero deixar claro que falo, sobretudo, do grupo econômico Folha, e não de jornalistas.
Quero lembrar, ainda, a publicação, na primeira página, de uma ficha falsificada do Dops, identificada pelo jornal como se fosse minha, e que uma perícia independente mostrou ter sido montada grosseiramente para sustentar acusação falsa de um site fascista. Mesmo desmascarada pela prova de que era uma fraude, a Folha, de forma maliciosa, depois de admitir que errou ao atribuir ao Dops uma ficha obtida na internet, reconheceu que todos os exames indicavam que a ficha era uma montagem, mas insistiu: “sua autenticidade não pôde ser descartada.”
Quem acredita que as redes sociais inventaram as fake news desconhece o que foi feito pela grande imprensa no Brasil – a Folha inclusive. Não é sem motivo que nas redes sociais a Folha ganhou o apelido de “Falha de São Paulo”.
O editorial de hoje da Folha – sob o título “Jair Rousseff” – é um destes atos deliberados de má-fé. É pior do que um erro. É, mais uma vez, a distorção iníqua que confirma o facciosismo do jornal. A junção grosseira e falsificada é feita para forçar uma simetria que não existe e, por isto, ninguém tem direito de fazer, entre uma presidenta democrática e desenvolvimentista e um governante autoritário, de índole neofascista, sustentado pelos neoliberiais – no caso em questão, a Folha.
Todas as afirmações do editorial a respeito do meu governo são fake news. A Folha falsifica a história recente do país, num gesto de desprezo pela memória de seus próprios leitores.
Repisa a falsa acusação de que o meu governo promoveu gastos excessivos, alegação manipulada apenas para sustentar a narrativa midiática e política que levou ao golpe de 2016. Esquece deliberadamente que a crise política provocada pelos golpistas do “quanto pior, melhor” exerceu grande influência, seja sobre a situação econômica, seja sobre a situação fiscal.
A Folha, naquela época, chegou a pedir a minha renúncia, em editorial de primeira página, antes mesmo do julgamento do impeachment. Criava deliberadamente um ambiente de insegurança política, paralisando decisões de investimento, e aprofundando o conflito político. Estranhamente, a Folha jamais pediu o impeachment do golpista Michel Temer, apesar das provas apresentadas contra ele. Também não pediu o impeachment de Bolsonaro, ainda que ele já tenha sido flagrado em inúmeros atos de afronta à Constituição, e o próprio jornal o responsabilize pela gravidade da pandemia. A Folha continua seletiva em seus erros: Falha sempre contra a democracia, e finge apoiá-la com uma campanha bizarra com o bordão “vista-se de amarelo”.
Um país que, em 2014, registrou o índice de desemprego de apenas 4,8%, praticamente pleno emprego, com blindagem internacional assegurada por um recorde de US$ 380 bilhões de reservas, não estava quebrado, como ainda alega a oposição. Na verdade, a destituição da presidenta precisou do endosso da grande mídia para garantir a difusão desta fake news. O meu mandato nem começara e o impeachment já era assunto preferencial da mídia, embalado pelas pautas bombas e a sabotagem do Congresso, dominado por Eduardo Cunha.
Os dados mostram que a “irresponsabilidade fiscal” que me foi atribuída é uma sórdida mentira, falso argumento para sustentar o golpe em curso. Entre 2011 e 2014, as despesas primárias cresceram 3,7% ao ano, menos do que no segundo mandato de FHC (4,1% ao ano), por exemplo. Em 2015, já sob efeito das pautas bombas, houve retração de 2,5% nessas despesas. As dívidas líquida e bruta do setor público chegaram, em meu mandato, a seus menores patamares desde 2000. Mesmo com a elevação, em 2015, para 35,6% e 71,7%, devido à crise que precedeu o golpe, elas ainda eram muito menores que no final do governo de Temer (53,6% e 87%) ou no primeiro ano de Bolsonaro (55,7% e 88,7%).
Logo ao tomar o poder ilegalmente, os golpistas aproveitaram-se de sua maioria no Congresso e do apoio da mídia e do mercado para aprovar a emenda do Teto de Gastos, um dos maiores atentados já cometidos contra o povo brasileiro e a democracia em nossa história, pois, por 20 anos, tirou o povo do Orçamento e também do processo de decisão sobre os gastos públicos. Criou uma “camisa de força” para a economia, barrando o investimento em infraestrutura e os gastos sociais, e “constitucionalizando” o austericídio. O Teto de Gastos bloqueia o Brasil, impede o País de sair da crise gerada pela perversão neoliberal que tomou o poder com o golpe de 2016 e a prisão do ex-presidente Lula. E, a partir da pandemia, tornará ainda mais inviável qualquer saída para o crescimento do emprego, da renda e do desenvolvimento.
Se a intenção da Folha é tutelar e pressionar Bolsonaro para que ele entregue a devastação neoliberal, que tenha pelo menos a dignidade de não falsificar a história recente. Aprenda a avaliar o passado e admita seus erros deliberados, se quiser ter alguma autoridade para analisar um presente sombrio de cuja construção participou diretamente.
DILMA ROUSSEFF
PEDIDO DIREITO DE RESPOSTA À FOLHA
Pedido foi enviado ontem à direção do jornal, com base no que dispõem os artigos 3 e 4 da lei 13.188
À direção de redação da Folha de S. Paulo.
A/C do jornalista Sérgio Dávila.
c/c para a seção de editoriais.
Venho por meio desta solicitar a V.Sa., com base nos artigos 3 e 4 da lei 13.188, que dispõe sobre o direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social, que seja publicada por este jornal o texto em anexo, por meio do qual exerço o direito de responder ao principal editorial da edição de hoje, sábado, 22 de agosto, com chamada de destaque na primeira página, intitulado “Jair Rousseff”.
A comparação feita pelo texto, desde o título, é falsa e indevida. Assim, em nome da verdade, da pluralidade e do direito ao contraditório, solicito à Folha de S. Paulo a publicação do meu direito de resposta ao seu editorial. Em anexo, envio o texto a ser publicado, de acordo com a legislação.
DILMA ROUSSEFF
A FOLHA DOS COVARDES,
POR LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
O editorial da Folha de S. Paulo de sábado (22) é uma ofensa à presidenta Dilma Rousseff, uma agressão à verdade histórica e um desrespeito, mais um, aos leitores do jornal e à sociedade brasileira.
Dilma Rousseff, uma pessoa honesta e dedicada ao Brasil, foi vítima de uma campanha de mentiras e seu governo foi alvo de uma sabotagem articulada por setores inconformados com o resultado das urnas de 2014.
A Folha teve papel decisivo naquela articulação, colocando-se mais uma vez a serviço do que há de pior em nosso país: a ganância dos extremamente ricos numa sociedade desigual e injusta; a intolerância dos poderosos diante de qualquer projeto de transformação desta sociedade.
A presidenta Dilma já deu ao infame editorial a resposta indignada que se espera de uma pessoa mais do que injustamente ofendida. Expôs a verdade dos números e dos fatos sobre seu governo. Pôs a nu as mentiras da Folha neste e em outros episódios que deveriam envergonhar os donos de qualquer jornal.
Participei de todas as eleições presidenciais no Brasil desde 1989 e posso afirmar que nenhum outro candidato sofreu igual perseguição e preconceito por parte da Folha, como aconteceu com Dilma Rousseff.
Diante de uma candidata que lutou contra a ditadura, a Folha publicou uma ficha falsa do DOPS e chegou a inventar um atentado contra um ministro para criminalizar, no presente, a resistência corajosa da jovem Dilma num passado em que o jornal apoiava os torturadores em seus textos e até materialmente.
A Folha que insistiu na mentira sobre uma jovem militante dos anos 1970 é a mesma que, nas eleições de 2018, tratou como irrelevante o passado de um candidato que, assim como o jornal, apoiou os torturadores. Um candidato que confessou ter tramado um atentado terrorista no centro do Rio de Janeiro quando o Brasil já vivia a redemocratização que ele nunca aceitou.
Não tenho dúvidas em afirmar que o ódio dos donos da Folha a Dilma passa por sua condição de mulher. Não pode haver outro motivo para o jornal ter publicado uma ordem proibindo chamá-la de presidenta, no feminino, até nas cartas de leitores, quando Dilma passou a assinar atos oficiais desta forma.
A realidade é que os donos do jornal jamais toleraram a eleição e o governo de uma mulher que enfrentou a ditadura dos torturadores no passado e hoje enfrenta a ditadura da mentira que veículos de comunicação como a Folha querem impor.
Sempre soubemos de que lado está um jornal que defende o teto de gastos, o suicídio fiscal que condena a educação, a saúde e o investimento público. De que lado está quem defende a agenda neoliberal de Paulo Guedes, a privatização selvagem, a demolição dos direitos dos trabalhadores.
A Folha está com Bolsonaro e contra Dilma e o projeto de país que ela representa, sempre esteve. Depois deste editorial infame, muitos ficaram sabendo também que os donos deste jornal são covardes e misóginos, porque para defender seus interesses não vacilam em atacar uma mulher honesta e digna como eles nunca foram.
Luiz Inácio Lula da Silva
23 de ago. de 2020
Pesquisadores acham plástico dentro de 98% dos peixes analisados em estudo na Amazônia
Matheus MagentaDa BBC News Brasil em Londres

Um estudo realizado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) encontrou, em média, seis pedaços de plástico dentro do corpo de 98% dos peixes coletados por um grupo de pesquisadores em nascentes e riachos da Amazônia.
Ao todo, foram encontradas 383 partículas plásticas, sendo 201 no trato gastrointestinal e 182 em brânquias (órgão respiratório de animais aquáticos, também conhecido como guelras) de 67 dos 68 peixes analisados pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Ecologia e Conservação (Labeco), da UFPA.
Pesquisadores afirmam que a ingestão de plástico pode provocar mortandade desses peixes ou afetar a reprodução deles e levar ao desequilíbrio da cadeia alimentar; ou mesmo que esse material sintético pode, em última análise, parar no corpo humano.
Esse tipo de poluição dá sinais de estar espalhado por toda a bacia amazônica. Em janeiro de 2019, um grupo de pesquisadores liderados pelo ictiólogo Marcelo Andrade, também ligado à UFPA, identificou pela primeira vez a presença de plástico em peixes amazônicos. Na ocasião, eles encontraram partículas no trato gastrointestinal de quase 25% dos peixes coletados no rio Xingu, incluindo a piranha-vermelha (Pygocentrus nattereri).
Um estudo publicado na revista Nature Communications em junho de 2017 estima que sejam despejadas no oceano 39 mil toneladas de plástico por ano via rio Amazonas — que passa por Peru, Equador, Colômbia e Brasil.(...)
Um dos animais estudados é o Crenicichla regani, conhecido também como jacundá ou joaninha. Os peixes dessa espécies são predadores que se alimentam de pequenos crustáceos e larvas de insetos e podem demonstrar um comportamento agressivo. Com boa visão noturna, muitas vezes se alimentam no escuro e às vezes nem são percebidos pelas pessoas no ambiente, já que não costumam passar de 8 cm de comprimento na fase adulta. (cont....)

Um estudo realizado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) encontrou, em média, seis pedaços de plástico dentro do corpo de 98% dos peixes coletados por um grupo de pesquisadores em nascentes e riachos da Amazônia.
Ao todo, foram encontradas 383 partículas plásticas, sendo 201 no trato gastrointestinal e 182 em brânquias (órgão respiratório de animais aquáticos, também conhecido como guelras) de 67 dos 68 peixes analisados pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Ecologia e Conservação (Labeco), da UFPA.
Pesquisadores afirmam que a ingestão de plástico pode provocar mortandade desses peixes ou afetar a reprodução deles e levar ao desequilíbrio da cadeia alimentar; ou mesmo que esse material sintético pode, em última análise, parar no corpo humano.
Esse tipo de poluição dá sinais de estar espalhado por toda a bacia amazônica. Em janeiro de 2019, um grupo de pesquisadores liderados pelo ictiólogo Marcelo Andrade, também ligado à UFPA, identificou pela primeira vez a presença de plástico em peixes amazônicos. Na ocasião, eles encontraram partículas no trato gastrointestinal de quase 25% dos peixes coletados no rio Xingu, incluindo a piranha-vermelha (Pygocentrus nattereri).
Um estudo publicado na revista Nature Communications em junho de 2017 estima que sejam despejadas no oceano 39 mil toneladas de plástico por ano via rio Amazonas — que passa por Peru, Equador, Colômbia e Brasil.(...)
Desequilíbrio ecológico
“Sem a presença no futuro de uma dessas espécies que consomem larvas de insetos, por exemplo, poderia haver a explosão de uma população de mosquitos e o espalhamento desenfreado de doenças”, explica a pesquisadora Danielle Ribeiro-Brasil, uma das autoras
do artigo e integrante do grupo de pesquisa da UFPA, em entrevista à BBC News Brasil.Um dos animais estudados é o Crenicichla regani, conhecido também como jacundá ou joaninha. Os peixes dessa espécies são predadores que se alimentam de pequenos crustáceos e larvas de insetos e podem demonstrar um comportamento agressivo. Com boa visão noturna, muitas vezes se alimentam no escuro e às vezes nem são percebidos pelas pessoas no ambiente, já que não costumam passar de 8 cm de comprimento na fase adulta. (cont....)
Leia mais >> https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53832055
Vj
Letícia Leão,
Aluna de Mídia Digital, categoria Animação do Festival do Minuto. Equipe do N.A.D.A Núcleo de Arte Digital e Animação
21 de ago. de 2020
Trem carregado com mercadorias "Made in Austria" sai de Viena com destino à China
Um trem de carga com mercadorias
"Made in Austria" deixa o Terminal Sul de Viena com
destino à China, em Viena, Áustria. Um trem carregado
com fibras e celulose usadas para têxteis saiu do Terminal Sul de Viena rumo à
para a China nesta quinta-feira, marcando pela primeira vez um trem com
mercadorias exclusivamente "Made in Austria" que vai do país alpino à
China. (Xinhua / Guo Chen)
VIENA, 20 de agosto (Xinhua) - Um
trem carregado com fibras e celulose usadas para têxteis saiu do Terminal Sul
de Viena com destino à China na quinta-feira, marcando a primeira vez um trem
com mercadorias exclusivamente "Made in Austria" partindo do País
alpino para a China.
"Pela primeira vez na
história da Áustria, uma empresa local está enviando mercadorias 100%
produzidas na Áustria diretamente para a China de trem", disse o Grupo
Lenzing em um comunicado à imprensa.
O trem vai transportar 41
contêineres com produtos da fabricante austríaca de fibras Lenzing no valor
total de 1,8 milhões de euros (2,1 milhões de dólares) diretamente para
clientes na China, informou.
Em sua viagem de 16 dias para
Xangai, no leste da China, via Xi'an, no norte da China, o trem percorrerá um
total de 10.460 quilômetros e passará por seis países - Áustria, República
Tcheca, Polônia, Bielo-Rússia, Rússia e Cazaquistão - antes de chegar à China,
disse.
“Com esta nova rota de
transporte, podemos atender a alta demanda de nossos clientes por fibras
produzidas de forma sustentável mais rapidamente. Graças ao transporte
ferroviário, as fibras urgentemente necessárias chegam aos nossos clientes na
China duas vezes mais rápido do que por frete marítimo”, disse Stefan Doboczky
, diretor presidente (CEO) do Grupo Lenzing.
"A China é para nós o país
mais importante do mundo em termos de vendas. Continuaremos investindo na China
e continuaremos trazendo produtos daqui para a China", disse Doboczky à
Xinhua.
Este trem de Viena para a China é
"uma parte integrante da proteção climática", disse Leonore
Gewessler, Ministra de Ação Climática, Meio Ambiente, Energia, Mobilidade,
Inovação e Tecnologia, que participou da cerimônia de partida.
“Porque queremos apoiar a mudança
do rodoviário para o ferroviário, especialmente no transporte de carga. O trem
de hoje é o primeiro passo. Estou convencida de que este trem será um exemplo”,
acrescentou.
O embaixador chinês na Áustria,
Li Xiaosi, chamou-o de "um novo fruto da cooperação no cinturão e na
estrada". China e Áustria irão cooperar estreitamente para organizar
bens e transporte, simplificando ainda mais os procedimentos de desembaraço
aduaneiro, disse ele à Xinhua.
“Juntos, vamos contribuir para a
recuperação e o desenvolvimento das economias dos dois países o mais rápido
possível”, disse Li.
Fonte > > http://english.people.com.cn/n3/2020/0821
EMERGÊNCIA SANITÁRIA
(Rimini) “Com 3.400.000 casos e 110.000 mortes desde o início de fevereiro, o Brasil ocupa a 11ª posição entre 167 países no mundo, com uma média de 470 óbitos por milhão de habitantes. Durante este longo período, houve uma falta de coordenação para fornecer respostas adequadas. Temos o terceiro ministro da Saúde em pouco tempo, sem preparação direta sobre o assunto, sendo de treinamento militar ”. Hoje, no Encontro de Rimini, Luis Eugenio de Souza, professor de saúde pública da Universidade da Bahia, fez um balanço da disseminação do Covid-19 no Brasil. “Em vez disso, se mobilizou a sociedade civil, que criou a Frente pela Vida, organizada pelo Conselho Nacional de Saúde e com a participação de muitos sujeitos, inclusive a Conferência Episcopal Brasileira”. Para o presente e o futuro do Brasil, De Souza defendeu o “fortalecimento do Sistema Único de Saúde (Sus), também considerando o altíssimo número de óbitos entre profissionais de saúde. A sociedade precisa ser renovada com base na liberdade, equidade e solidariedade. A resposta à pandemia, seguindo o Papa Francisco, é dupla: curar um pequeno vírus que colocou o mundo inteiro de joelhos e nos curar do grande vírus da injustiça social ”. A reunião contou com a presença dos EUA, Paul Barach, professor da Wayne State University e conferencista da Thomas Jefferson University, que argumentou que com a pandemia “devemos mudar nossa maneira de pensar e nossos sistemas. Precisamos pensar sobre o papel de nossos profissionais de saúde e fazer mais para protegê-los. Um terço dos operadores, em algumas partes do mundo, não se sente seguro para fazer o seu trabalho ”
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