O Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimonio Cultural Imaterial de América Latina (Crespial) está recebendo inscrições para o Concurso de Fotografias e Vídeos do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina 2012, que vai premiar os melhores registros das diversas expressões do patrimônio cultural imaterial dos países latino-americanos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 19 de setembro de 2012. O regulamento e o formulário de inscrição estão disponíveis no endereço www.crespial.org.
4 de jul. de 2012
29 de jun. de 2012
Proibição do uso de bisnagas plásticas para ketchup

A relatora, deputada Sandra
Rosado (PSB-RN), votou pela constitucionalidade e juridicidade da proposta. “O
projeto não apresenta qualquer vício, quando atribui o exercício da
fiscalização às autoridades estaduais e municipais”, disse. Pelo texto, o descumprimento
das regras impostas implicará em advertência e multa.
Agora a proposta deverá ser
votada no Plenário da Câmara.
"não é o fim do mundo"
O chutador de bundas (Fifa), Jérôme Valcke, disse
nesta quinta-feira que a entidade irá negociar com as 12 cidades-sede da Copa
do Mundo de 2014 questões relativas à venda de bebidas alcoólicas nos estádios
e afirmou que a situação "não é o fim do mundo".
Em junho, a presidente Dilma Rousseff sancionou a
Lei Geral da Copa, suprimindo apenas trecho do Estatuto do Torcedor que proibia
a venda e o consumo de bebidas alcoólicas dos estádios. Com isso, Estados que
têm legislações próprias proibindo a venda de álcool terão que suspender suas
leis para atender à Fifa, que exige a venda de bebidas nas arenas por ter uma
cervejaria entre seus patrocinadores.
Dos 12 Estados que receberão jogos do Mundial, quatro têm legislações que vetam a venda de bebida. Mas, uma vez que os governos estaduais já firmaram acordos prévios com a Fifa acatando a necessidade de se vender cerveja nas arenas para serem escolhidas como sedes, a federação internacional não deve encontrar problema em conseguir essa liberação. (hipocrisia Pública)
Dos 12 Estados que receberão jogos do Mundial, quatro têm legislações que vetam a venda de bebida. Mas, uma vez que os governos estaduais já firmaram acordos prévios com a Fifa acatando a necessidade de se vender cerveja nas arenas para serem escolhidas como sedes, a federação internacional não deve encontrar problema em conseguir essa liberação. (hipocrisia Pública)
Dilma vetou ainda o parágrafo na Lei Geral da Copa
que suspendia legislações estaduais e municipais sobre descontos em eventos
esportivos, sob alegação de "violação ao pacto federativo", o que
também forçará a Fifa a negociar com Estados a concessão do benefício. O
dirigente reuniu-se com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o presidente da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL),
José Maria Marin, e os membros do COL Bebeto e Ronaldo. (atrás do armário)
Maravilhas do brócolis!
O brócolis é um vegetal cujas
folhas, flores e talos são comestíveis. Ele é um alimento rico em cálcio
(importante para a formação e manutenção dos ossos e dentes), fonte de
vitaminas A e C. Além disso, apresenta ácido fólico (indicado para gestantes),
selênio e potássio. Esse vegetal tem propriedades antioxidantes e
anticancerígenas contra o câncer de pulmão, cólon e mama.
Além de ser rico em fibras e
reduzir o colesterol, ele ajuda a acelerar a eliminação do estrogênio do
organismo e é uma excelente fonte de cromo — que ajuda a regular a insulina e o
açúcar no sangue.
Ao ingerir o brócolis
regularmente, o risco de um homem desenvolver câncer de próstata reduz
sensivelmente, especialmente quando há tumores mais agressivos. Os fitoquímicos
são componentes que aparecem no brócolis e são conhecidos por proteger contra o
câncer. O principal fitoquímico já descoberto é o Sulforafano, que elimina a H
Pylori (bactéria responsável por problemas estomacais).
O brócolis pode ser consumido cru
em salada quando muito tenro, ou cozido em salada, sopa, suflês, bolos e
refogados. O cozimento deve ser feito em vapor ou em panela tampada com pouca
água, pelo menor tempo possível. O cozimento em excesso leva à perda de
nutrientes e prejudica a textura. O descongelamento é rápido e feito durante o
processo de cozimento e preparo do prato.
Se você não gostar do sabor ou da
consistência, prepare um suco. Essa é a melhor forma de extrair todos os
benefícios sem precisar comer o brócolis.
Suco de brócolis
Ingredientes:
3 flores de brócolis
2 laranjas
1/2 copo de água
açúcar (melhor não colocar, mas se colocar, dê preferência para o
orgânico)
Modo de Preparo:
Bater tudo no liquidificador,
coar e tomar imediatamente.
A mulher pode!
Mais uma vez, a pesquisa da
Confederação Nacional da Indústria (CNI) feita em parceria com o Ibope,
divulgada nesta sexta-feira, apontou que o governo Dilma Rousseff é melhor
avaliado do que os dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando
Henrique Cardoso. Ao todo, 59% dos entrevistados consideraram que o governo
Dilma é, atualmente, "ótimo ou bom".
Alceu Valença “está uma Arara” com Márcio Thomaz Bastos
![]() |
Alceu Poeta |
Alceu Valença está indignado com
a CPI do Cachoeira, que está acontecendo em Brasília. O cantor e compositor
pernambucano usou sua página de Facebook para soltar o verbo:
Dizem que o advogado (de
Carlinhos Cachoeira, Márcio Thomaz Bastos) vai ganhar 15 milhões para defender
Cachoeira. Essa dinheirama, certamente, vem do arrombamento dos cofres públicos
e trambiques nas concessões de serviços e obras do governo. Pensem quantas
pessoas foram prejudicadas por essas práticas… Honorários pagos com dinheiro
desviado, ilustre causídico, não é uma prática ética e moral.
Na sequência, postou:
Estudei Direito, poderia ser
advogado, mas, jamais aceitaria defender Cachoeira nem por uma enxurrada de
dinheiro. Todos têm direito à defesa, mas as provas materiais são contundentes
e irrefutáveis. Não entendo como Márcio Tomaz Bastos, ex Ministro da Justiça,
se coloca ao lado, defendendo a maior prova de corrupção pública de todos os
tempos.Estação Jatuaba blog
27 de jun. de 2012
Geraldo Vandré
Pra Não Dizer Que Não Falei Das
Flores
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Faça o que lhe digo.
Solte primeiro uma
Borboleta.
De vez em quando, faça partir um
barco. Veja aonde vai. Se for difícil, suprime o mar e lance uma planície.
Mande um esboço de rochedo, o resto
de uma floresta.
Jogue as iniciais do lenço. Faça
descer algumas ilhas.
Mande a fotografia do lugar, com as
curvas capitais e a copia dos seios.
Atire um planisfério. Um zodíaco.
Uma fachada de igreja. E os livros fundamentais.
Sirva-se do vento, se achar
difícil.
Eles estão perdidos. Mas nem tudo o
que fizeram está perdido.
Separe o que possa ser aproveitado
e mande. Sobretudo, as formas em que o sonho de alguns cristalizou.
Remeta a melação dos encontros, se
possível. E o horário dos ventos.
Mande uma manhã de sol, na integra.
Faça subir a caixa de musica com o
barulho dos canaviais e o apito da locomotiva.
Veja se consegui o mapa dos
caminhos.
Mande o resumo dos melhores
momentos.
As amostras de outra raça.
Afonso Romano de Sant’Ana–jornal
Estado de Minas–01 de abril de 2007.
Coca vendida no país pode causar câncer
26 Jun (Reuters) - A Coca-Cola vendida em vários
países, inclusive no Brasil, continua apresentando níveis elevados de uma
substância química associada a casos de câncer em animais, e que já foi
praticamente eliminada na versão do refrigerante comercializada na Califórnia,
disse na terça-feira o Centro para a Ciência no Interesse Público, com sede nos
EUA.
Em março, a Coca-Cola e sua rival PepsiCo
anunciaram ter pedido aos fornecedores do corante para que alterassem seu
processo industrial, de modo a atender a uma regra aprovada em plebiscito na
Califórnia para limitar a exposição de consumidores a substâncias tóxicas.
A Coca-Cola disse na terça-feira que continua
desenvolvendo a logística para adotar o novo corante caramelo.
"Pretendemos ampliar o uso do caramelo
modificado globalmente, para nos permitir agilizar e simplificar nossa cadeia
de fornecimento e os sistemas de fabricação e distribuição", disse a
empresa em nota.
Yahoo! Brasil NOTICIAS (hoje)
25 de jun. de 2012
Eleições 2012
Na Borda do Campo
tudo pronto para as Eleições 2012!
Miriam e Rangel
enfrentam, nas urnas,
Natinho e Bichinho.
pacto com o capeta?
Uma pedra no meio do caminho
Por
Michel Blanco .
Defender
a legalização das drogas em meio ao alastramento do crack
no país
é fazer um pacto com o capeta, certo? Afinal, o pesadelo de pais que se
prezem é o filho passar de um pega num baseado para a carreira de cocaína e
dali para baforadas finais em um cachimbo da pedra. O temor se fundamenta no
pressuposto de que mais pessoas serão tentadas a consumir drogas se
legalizadas.
Essa
ideia, no entanto, pode ser um equívoco. Leis antidrogas rígidas não garantem
boas noites de sono para pais aflitos. Não há correlação entre proibição e
redução de consumo. Al Capone que o diga: cidadãos de países onde a legislação
é extremamente dura, como os Estados Unidos, se drogam mais em relação a
outros. O grande feito do endurecimento legal antidrogas nos EUA é o inchaço da
população carcerária – além de bilhões de dólares gastos na repressão, que
ajudam a movimentar a cadeia de produção da indústria bélica.
Em
contrapartida, a legalização pode reduzir tanto a oferta quanto o consumo.
Heresia? Não, legalização não quer dizer oba-oba, mas o contrário. O traficante
atua como empresário de um setor ilegal da economia, e como tal busca acumular
capital, conquistar mercados, diversificar investimentos e reinvestir em seu
ramo principal. O mercado de drogas ilícitas não é oposto à racionalidade
capitalista, mas é a versão mais radical de seus valores, que não tolera
impedimentos para sua expansão. Vive em autorregulação plena, como desejam
alguns setores mais dinâmicos e criativos da economia brasileira. Justamente
por ser ilícito, o tráfico de drogas foge de qualquer regulação: não há
distinção entre oferta para adultos e crianças, garantia de padrões de
qualidade (afinal, cocaína ‘batizada’ com pó de mármore ou algo do tipo causa
um estrago a mais) ou advertência sobre os riscos do consumo.
Legalizar
pressupõe, obviamente, a ação eficiente do Estado, e sob outra perspectiva,
deslocando o problema da esfera policial para a saúde pública. As drogas seriam
tributadas e sua produção, regulada; a receita proveniente da atividade
(juntamente com a grana economizada com a repressão policial) bancaria
campanhas de esclarecimento e tratamento a dependentes. Fornecedores como
Fernandinho Beira-Mar ou Elias Maluco seriam substituídos por gente com alguma
responsabilidade pública. Muito idealista? Para quem curte pipoco e cassetete,
talvez.
Longe
da perfeição, tal sistema exigiria fiscalização constante. Mas a política de
redução de danos é a solução menos ruim para o problema, ante a constatação do
fracasso da simples repressão policial e da falta de evidência de que
chegaremos algum dia a um mundo livre de drogas. A defesa dessa mudança de foco
ganha adesão em correntes ideológicas diversas. Da esquerda libertária ao
liberalismo clássico – há 20 anos está na pauta da revista
The Economist,
ícone do liberalismo britânico. No Brasil, também começa a crescer o apoio
político. O ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso
está nessa há um tempo. Agora é o governador do Rio de
Janeiro, Sérgio Cabral, quem se diz a favor de debater a legalização de drogas
leves, convencido de que “a proibição simples tem gerado muito mais prejuízo do
que uma ação inteligente do poder público”.
Para
ser eficaz, a ação do poder público deve mudar a forma de encarar o
narcotráfico. A força do narcotráfico não se desenvolve apenas na violência
desenfreada. Sua capacidade de fragmentar comunidades também é resultado das
formações e vínculos sociais e culturais que promove em áreas onde predominam a
pobreza e o descaso, em meio à incapacidade do Estado de ser agente do
bem-estar. O narcotráfico não se
trata de um meio de mobilização de poder que percorre unicamente submundos. O enorme potencial
de corrupção dos bilhões de dólares que gera permite que percorra salões de
governo e transações eletrônicas que saltam em contas bancárias robustas, em
mercados de ativos e outras aplicações. Se o narcotráfico corre tão solto como
se vê, é porque talvez não esteja confrontando-se com as estruturas de poder
vigentes, mas fortalecendo-as. Está aí o elo a ser quebrado.
A
legalização, em suma, implica a consolidação de uma política de saúde pública
coerente no enfrentamento do uso abusivo de drogas, livre de preconceitos que
distinguem substâncias lícitas de ilícitas. Rever o papel regulador do Estado
sobre substâncias entorpecentes e enfrentar as drogas como um problema
prioritariamente de saúde pública dá a chance de lidar com a dependência
química de drogas pesadas como o crack, hoje um problema nacional, de maneira
mais adequada.
O mundo fantasioso
dos comerciais de cerveja e a prescrição desenfreada de barbitúricos também
precisam de um olhar mais atento do poder público. Mas a regulação dos
cigarros, embora ainda deficiente ante a criatividade do marketing tabagista,
dá alguma esperança: o número de fumantes no Brasil cai a cada ano. E não é
demais lembrar que, apesar de muitas drogas ilícitas serem extremamente
prejudiciais à saúde, nenhuma rivaliza com a nicotina em
potencial de dependência química. Vicia mais do que álcool, cocaína, morfina e…
crack.
13 de jun. de 2012
Eleições 2012
O Diretorio Municipal do PHS fará a sua convenção no dia 17 de junho, na Camara Municipal de Vereadores.
11 de jun. de 2012
Vários interesses.
Estranho ver o PMDB discutir, em reunião, sobre quem vai ser o candidato nas próximas eleições, como aconteceu outro dia, na Asprocon. O diretório municipal do partido, em sua pré - convenção realizada em maio, já havia votado e declarado o nome de seu candidato a prefeito.
Estamos vendo vários nomes atuando no PMDB. Adversários ferrenhos nas ultimas eleições, hoje assumindo o comando das decisões sobre o rumo que o partido irá percorrer. É certo, que não é difícil gostar do Miriam, como não é difícil gostar de Natinho. São pessoas boas. Mas esse interesse altamente manifestado de hora pra outra, e com tanto poder, que chega a ofuscar o diretório, a presidência e o próprio candidato! É de se estranhar.
Uma campanha política necessita de verbas, mas é preciso saber garantir o nosso processo de evolução para uma prefeitura limpa, transparente e longe de qualquer risco.
Mais em baixo, em frente a casa de Cristina, Miriam dizia-me sobre as dificuldades de haver uma união entre o PDT e o PMDB. Disse que a proposta de Cristina, feita ao PMDB foi legitima e se o PMDB aceitasse, ela ficaria feliz. Caso rejeitasse... - que o PDT iria cumprir o calendário eleitoral normalmente, apresentando o seu nome como candidata a prefeita, juntamente com o nome do vice, que vem de um partido aliado, e os nomes dos candidatos às cadeiras na câmara.
A CONVENÇÃO do PDT está marcada para o dia 17 de junho de 2012, na Câmara Municipal de Vereadores.
São os problemas solucionados que proporcionam maturidade e harmonia íntima. Sem eles, como exercícios, torna-se impossível o êxito. [...] a felicidade é, portanto, uma forma de viver e, para que se torne permanente, é necessário que seja adquirido o nível de consciência do espírito, e isto começa quando se descobre e se atenta para o que realmente se deseja da vida além dos níveis imediatos do gozo e do prazer.
Divaldo franco – O ser consciente. Joana de Ângelis.
Não houve tempo...
Quando passava em frente ao Bar do Dinark naquela manhã, três dias após as eleições de 2008, ainda de ressaca de toda aquela pressão psicológica que todos recebemos durante um período eleitoral, quando deveríamos estar tranqüilos, em reflexão... No Bar, só ele, arredando uma mesa. Do outro lado, na rua enfrente a casa de Cristina, colocaram uma faixa esticada de um poste ao outro, parabenizando-a, por ter realizado o seu “sonho”. Naquele momento me ouvi, dizendo aos meus botões: “isso não vai terminar bem”.
Sonhar em realizar coisas é bastante saudável e todos vivemos caminhando em função disso. Quando você sonha em realizar coisas, e envolvi você e a sua capacidade de realização, ótimo. Ganhar ou não ganhar, são coisas do cotidiano humano. Todos têm o direito de se ariscar. Buscar a sorte, como muitos falam. O que não podemos é buscar esta realização utilizando os mecanismos que são públicos, aí não. O que é público deve ser trabalhado com diagnósticos, prioridades, programas, metas, projetos, transparência e efetiva participação da sociedade na construção das diretrizes dos diferentes planos orçamentários.
Eu já atuava como Conselheiro dos Direitos no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolesce antes de 2004, e vivia em conflito com os poderes públicos Municipais. O caso do corte de toda a verba que financiava o transporte escolar no município, para mim foi a Loucura Final. É não entender nada de leis ou de prioridades; O hospital Já tinha sido fechado; O Ipseng, também - a lei Municipal de desenvolvimento comercial, revogada - Atraso de pagamento, constantes – o Pavilhão, condenado - um monte de processos na justiça - Até que o município chegou a não poder mais cumprir com seus compromissos, perdendo o credito e a capacidade de ser administrável.
Foi aí, neste caos, que Cristina venceu as eleições e assumiu a prefeitura. (para realizar sonhos?)
Não houve tempo para a realização de sonhos, caso Cristina os tivesse. Enfrentar compromissos como: Reposição do transporte escolar; abertura do Hospital, construção da unidade básica de Saúde, Centro de fisioterapia, odontologia, Raio X, Laboratório, Farmácia ; Biblioteca com Informática; Emater, Setor Veterinário, Sistema de Inspeção Municipal; Serviços Funerários; pavimentação de 98% das ruas da Cidade, Campolide e Dr. Sá Fortes; Ambulâncias, Micro Ônibus; pagamento de funcionários com data marcada; Credito na praça, recuperado; poder de compra a vista imediato, readquirido; Pra falar apenas dos compromissos de campanha que Cristina consegui cumprir. Sem falar da pressão que é manter, ininterrupto, um serviço de limpeza urbana. Manutenção da água, gratuita, em Curral Novo, até que o povo de lá decida se quer ou não a Copasa, e o fim do desmando, do desrespeito na aplicação dos recursos públicos, pois foi isso que deu a mim o que precisa para refletir: ou Cristina tinha tudo isto imbuído em seu sonho pessoal, ou basta, um comprometimento responsável com a coisa pública, para que a maquina administrativa concentre emergia e possa produzir, não para sonhos pessoais, mas em função da qualidade de vida de todos.
Hoje, próximo à sucessão, queremos uma pessoa com o preparo necessário para dar condições de continuidade aos bons serviços públicos essenciais já prestados a população e, evoluir, para o que ainda nos parece utopia.
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