AS REVELAÇÕES DA ALMA
(Natalia Alba)
“A verdade é por natureza evidente por si
mesma. Logo que vocês removem as teias da ignorância que a rodeia, ela brilha
claramente” – Mahatma Gandhi.
Meus amados,
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DINIZ,
Henrique *sen. MG. 1928-1930.
Henrique Augusto de Oliveira Diniz nasceu em
Barbacena (MG) no dia 18 de janeiro de 1865, filho de Francisco José Diniz,
major da Guarda Nacional, e de Guilhermina de Oliveira Pena Diniz. Completou os
estudos secundários no Colégio Providência em sua cidade natal e formou-se pela
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1886, com a tese intitulada
“Esclerose hepática”. Após a formatura regressou a Barbacena, onde passou a
clinicar e a lecionar história universal no Ginásio Mineiro. Adepto do regime
republicano, foi representante do núcleo barbacenense no Congresso Republicano
reunido em Ouro Preto (MG) em 1888. Em Barbacena, ocupou ainda os cargos de
vereador, presidente da Câmara e agente executivo municipal. Com a proclamação
da República em 15 de novembro de 1889 e a promulgação da primeira Constituição
republicana em 24 de fevereiro de 1891, os estados elegeram representantes que
teriam a incumbência de elaborar as Cartas estaduais. Henrique Diniz foi então
eleito deputado constituinte em Minas, com mandato de 1891 a 1895. Licenciou-se,
contudo, por ter sido nomeado pelo então presidente estadual Crispim Jacques
Bias Fortes (1894-1898) secretário do Interior e Justiça. Exerceu a função de
setembro de 1894 a setembro de 1898. Durante sua gestão, apoiou a criação do
Arquivo Público Mineiro, órgão que passou a ser vinculado à sua secretaria.
Eleito senador estadual, assumiu sua cadeira no Senado mineiro em 1905. No ano
seguinte, renunciou ao mandato por ter sido nomeado vice-presidente da
recém-criada Caixa de Conversão pelo presidente da República Afonso Pena (1906-
1909). Voltou ao Senado em 1915, mas também dessa vez renunciou antes de
completar o mandato em 1918. No governo de Artur Bernardes (1922-1926), foi
diretor do Banco do Brasil. Foi eleito senador federal em 1º de novembro de
1928, para preencher a vaga aberta com o falecimento de Francisco Álvaro Bueno
de Paiva. Exerceu o mandato até sua morte, no dia 23 de janeiro de 1930. Foi
casado com Olga Tolentino Diniz.
Vanessa Lana
FONTES: Ensino médico;
MONTEIRO, N. .Dicionário; SENADO. Disponível em: